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COMO QUITAR AS DÍVIDAS ESTANDO DESEMPREGADO?

Como quitar as dívidas estando desempregado?
As dívidas e as prestações mensais são a maior assombração de quem fica desempregado do dia pra noite. Acompanhe como esse processo pode ser menos doloroso usando as estratégias certas.

O desemprego é uma situação que afeta muitas pessoas em todo o mundo, e um dos maiores problemas que essas pessoas enfrentam é a falta de dinheiro para quitar as dívidas em aberto. Então, como quitar as dívidas mesmo estando desempregado?

O número de desempregados no mundo passará de 205 milhões para 208 milhões em 2023, indica relatório sobre as tendências globais da ILO – Organização Internacional do Trabalho – divulgado em 16 de janeiro deste ano. Em 2022, esta lacuna registrou 473 milhões de pessoas, cerca de 33 milhões acima do registrado em 2019.

No entanto, existem maneiras de lidar com essa situação, e é importante que os desempregados saibam como fazê-lo da maneira certa.

Por Onde Começar?

O primeiro plano que uma pessoa em situação de desemprego deve fazer é avaliar sua situação financeira. Isso significa olhar para todas as suas dívidas, incluindo cartões de crédito, empréstimos pessoais e financiamentos de qualquer especificidade, e determinar quanto dinheiro você tem disponível para pagar as contas. É importante lembrar que o pagamento das dívidas deve ser uma prioridade, já que elas podem afetar seu crédito e dificultar ainda mais as coisas no futuro.

Colocando em Prática

Depois de avaliar sua situação financeira, o próximo passo é entrar em contato com os credores e discutir sua situação. Muitas vezes, os credores estarão dispostos a ajudar, seja oferecendo um plano de pagamento mais fácil ou concedendo um período de carência. Esteja atento e disponível para possíveis acordos e renegociações.

Assista o vídeo abaixo e confira as dicas para este processo que pode salvar o seu período de desemprego:

Além disso, é importante procurar ajuda profissional, como um consultor financeiro ou um assistente social, para garantir que você está fazendo as escolhas financeiras corretas para o seu futuro. Até mesmo um amigo com mais conhecimento pode te mostrar soluções boas para a sua situação. O importante é sair da inércia.

Se você não conseguir chegar a um acordo com seus credores e instituições, outra opção é considerar um empréstimo de consolidação de dívida. Esses empréstimos permitem que você combine todas as suas dívidas em uma única parcela mensal, com juros mais baixos e prazos mais longos. No entanto, é importante fazer uma pesquisa cuidadosa antes de escolher esse caminho, pois alguns empréstimos de consolidação de dívida podem ter taxas de juros elevadas e requisitos rigorosos. Atenção máxima!

Lembre-se de que esta opção só terá sucesso se for a troca de uma “dívida ruim”, por uma “dívida boa”. Veja mais sobre este assunto aqui.

Mudança de hábitos

Além disso, é importante estabelecer um orçamento rigoroso e aderir a ele. Isso significa cortar gastos desnecessários, como jantares fora ou compras supérfluas, e concentrar-se somente em pagar suas dívidas. Também é uma boa ideia procurar maneiras de aumentar sua renda, como vendendo itens que você não usa mais ou trabalhando como freelancer.

Em resumo, quitar as dívidas em aberto pode ser uma tarefa assustadora, mas com a devida planificação e organização financeira, é possível superar essa situação. É importante lembrar que, quanto mais cedo você começar a lidar com suas dívidas, mais fácil será para você sair dessa situação. Também é importante ter paciência e não se desesperar, pois é um processo que pode levar algum tempo.

Como quitar as dívidas estando desempregado?

Vamos ao passo a passo para desafogar!

É fundamental lembrar que, mesmo que seja difícil no começo, é possível sair das dívidas e reconstruir sua vida financeira. Vamos as dicas especiais para este momento delicado:

Encare a realidade

Olhe de frente para o problema. Ponha no papel agora mesmo quais são os recursos disponíveis:

  • As verbas rescisórias (pagamento de férias, 13º proporcional, multa sobre o FGTS e liberação do mesmo, quando não for justa causa);
  • Algum fundo de emergência criado para este fim e o seguro-desemprego.

Esses itens serão a sua base financeira até o momento de estar em um novo emprego e voltar a receber salário. Tenha prudência.

Não se empolgue com o dinheiro recebido

Ao olhar para o montante da verba rescisória e os outros benefícios, as pessoas se surpreendem e cogitam até investir, reformar a casa ou fazer uma viagem. Seja responsável! Neste momento você não terá mais renda mensal fixa, esse valor é o único recurso que você terá para manter seus gastos básicos e contas fixas mensais.

Se recoloque no mercado de trabalho

Aquele seu plano B, que estava sendo opção de renda extra ou estava somente no plano das ideias está na hora de ser posto como plano A. Tenha uma visão gentil sobre se reencaixar no mercado. Mande e-mails para antigos parceiros de trabalho, pesquise possíveis contatos em sua agenda telefônica que poderiam ser úteis e faça o famoso network sem receio. Este é o seu recomeço.

Busque uma fonte de renda fixa, ainda que você consiga uma remuneração abaixo do que necessita ou espera. Afinal, é uma opção melhor a se colocar no lugar de devedor pacificamente.

Olhe para os bens

A venda de imóveis ou aquele automóvel, quitado ou não, pode ser uma boa saída por mais dolorosa que pareça. Esses terão liquidez e são um caminho viável para quem se encontra em situação de desemprego há algum tempo e o montante de dívidas só cresce.

Adapte a sua nova realidade sem medo.

Veja se você tem seguro prestamista

Certifique se você possui algum tipo de seguro prestamista. É uma modalidade de seguro que cobre a quitação de dívidas em caso de desemprego sem justa causa.

O prestamista está incluído em vários tipos de produtos bancários e é feito para garantir empréstimos, dívidas de cartão de crédito, prestações de consórcios e financiamentos de bens (automóveis, imóveis…), além do empréstimo consignado.

Normalmente este tipo de seguro oferece a cobertura para contas que vençam após a data de demissão. Débitos em atrasos anteriores a esta data não entrarão no seguro.

Avalie seus financiamentos

O desemprego chegou no meio do financiamento de um imóvel, e agora? Há duas alternativas a serem consideradas: caso você acredite que a sua retomada ao mercado não demorará muito, vale a pena procurar outros meios se continuar arcando com as parcelas.

Talvez pedir dinheiro para algum parente próximo ou até mesmo um empréstimo com a taxa de juros mais baixas. Alerta perigo para esta opção!

No entanto, caso não haja previsão recente de um novo emprego, é melhor se desfazer da dívida e tentar recuperar o dinheiro já colocado no investimento do bem. Alternativa mais prudente!

O valor recuperado pode, inclusive, ser usado para as suas despesas fixas enquanto este período de desemprego durar.

Este raciocínio vale para todos os financiamentos que tiver.

Avalie a opção de negociar

Sabemos que a bola de neve será uma possibilidade bem próxima da sua nova realidade. Respire e não a ignore!

Todas as tentativas de renegociação de qualquer dívida ou empréstimo é fundamental. Assim será menos provável que você se afogue em dívidas intermináveis.

Temos um artigo especialmente para isso. Confira!

Pronto!

Em conclusão, para o desempregado que quer quitar suas dívidas em aberto, é necessário avaliar a situação financeira, entrar em contato com as instituições, considerar opções de consolidação de dívida, estabelecer um orçamento rigoroso e procurar maneiras de aumentar a renda. Com esforço e dedicação, é possível superar a situação de dívidas e ter uma vida financeira saudável e equilibrada no futuro.

Gostou do conteúdo? Deixe abaixo qual será a melhor estratégia para a sua situação!

Fique por aqui para mais conteúdos como este!

Até mais!

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