Uma pesquisa com os torcedores do Brasil, feito durante na Copa do Mundo, de 2018, realizada na Rússia, teve um resultado um tanto quanto inusitado: os inadimplentes têm mais tendência a solucionar suas dívidas após a nossa seleção verde e amarela ganhar uma partida. Sim, Brasil, a Copa do Mundo faz os endividados quitarem mais dívidas em dias de partidas da seleção.
O levantamento foi coordenado pela Deep Center, empresa que é especializada em Big Data Analytcs para o setor de negociações – que nada mais é do que o próximo passo dentro do estudo do grande volume de dados. Ou seja é o processo de extrair, processar e analisar tudo que diz respeito às informações agregadas. – Eles perceberam que a taxa de conversão de negociações para débitos inadimplentes registrou números acima da média nas partidas contra a Costa Rica, Sérvia e México.
A primeira partida, onde o placar foi de 2 x 0 para a nossa seleção, o índice de conversão foi de 2%, e normalmente a média era de 1,8%. Já a partida que confirmou o Brasil para as oitavas de final (mesmo placar de 2 x 0 contra a Sérvia), a pesquisa indicou um aumento de 1 ponto percentual em relação a taxa média, para 2,8%. Ou seja: Sim! A Copa do Mundo faz os endividados quitarem mais dívidas.
A energia contra as dívidas fora da curva subiu ainda mais, quando a Seleção verde e amarela venceu o México em plena segunda-feira e passou para as quartas de final. Neste dia, a taxa de conversão foi de 5%.
Segundo a empresa responsável pela pesquisa de dados, a taxa de conversão é o termômetro que indica quando a pessoa faz um acordo. Isto é, a pessoa que está em situação inadimplente autoriza uma certa proposta de negociação. Assim, ela se compromete a realizar o pagamento a partir do contato feito pela assessoria de cobrança especializada.
O indicador que mede as ligações bem sucedidas sobre a quantidade de vezes que a tentativa foi realizada, conhecido carinhosamente pelo setor como “Hit Rate”, também indicou aumento quando comparado com a média nos dias em que a Seleção Brasileira entrou em campo. Nos três últimos jogos da Copa passada, contra as seleções da Costa Rica, Sérvia e México, o termômetro registrou taxa de 21%, 20% e 19%, respectivamente. Em períodos normais sem festividades, a média do Hit Rate é de 16,4%.
Segundo Gabriel Camargo, CEO e sócio-fundador da Deep Center, temos alguns motivos que podem nos ajudar a dinâmica desta mudança excelente para o mercado. Ele explica: “Quando o Brasil joga, o contato com a pessoa que possui alguma dívida se torna mais fácil em razão da maior disponibilidade do horário de trabalho ou pelo fato de estar em casa, acessível também pelo telefone fixo”, conta ele.
O executivo ainda relata que a conversão foi benéfica ainda com o setor trabalhando com número menor colaboradores por estar com o expediente reduzido. “Percebemos que no contato ativo os devedores estão mais receptivos e relaxados, diferentemente do que imaginávamos”, inteira.
No meio do ano, o Serasa Experian divulgou que, no mês de Maio 18, o número de consumidores com dívidas ativas no Brasil era de 61,4 milhões. O maior número desde o início da série, feito por último em 2016. Comparando com o mesmo mês, só que em 2017, o índice aumentou em 0,7%, justificando o número anterior de 61,0 milhões.
Os números alcançados pelas dívidas em maio desde ano foi de R$ 278,3 bilhões. Soma-se uma média de R$ 4.179,50 por dívida. Estima-se que 66,6 milhões de brasileiros estejam inadimplentes.
O segmento de bancos e cartões é o responsável pela maioria das dívidas, 28,2% do total. Depois, vêm as contas básicas como água, luz e gás, com 22,7%. Em terceiro lugar ficam os setores de varejo e financeiras, com 12,5% cada um.
A grande verdade é que o desejo de que o cenário da pesquisa se repita é grande, assim como a torcida pelo Hexa em 2022. Apostamos no Brasil dentro e fora de campo, certo? COM CERTEZA!
Que tal fazer a sua parte para este ano o índice de conversão ser maior ainda? Clique aqui e confira se em seu CPF consta alguma disponibilidade de negociação facilitada.
Qual é o seu palpite para a próxima partida da Seleção?
Até mais.