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SELIC EM QUEDA: Entenda

No universo econômico brasileiro, poucos eventos conseguem ecoar tão profundamente quanto as decisões relacionadas à taxa Selic. A taxa básica de juros da economia brasileira é uma peça-chave que influencia todos os cantos do cenário financeiro, desde os investimentos até o comportamento do consumidor. É como o maestro de uma sinfonia econômica, regendo o ritmo do crescimento, a inflação e a confiança dos investidores.

Nesse contexto, a queda da taxa Selic é uma decisão de grande relevância, que não apenas reflete a visão das autoridades monetárias sobre a economia, mas também molda os destinos de milhões de investidores e tomadores de empréstimos. A cada reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o país aguarda ansiosamente para conhecer o veredito sobre o futuro dos juros básicos. E foi exatamente o que aconteceu recentemente, quando o Copom decidiu pela redução da Selic de 13,25% para 12,75% ao ano, uma decisão que reverberou por todo o sistema financeiro e impactou diretamente o bolso de investidores, empresários e consumidores.

Neste artigo, analisaremos as razões por trás dessa decisão e explorando suas implicações para diferentes aspectos da economia brasileira. Acompanhe-nos nessa jornada para entender como essa mudança afeta seus investimentos, suas perspectivas de crédito e, de forma mais ampla, a trajetória da economia brasileira nos próximos períodos.

Taxa Selic

A Taxa Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa de juros básica da economia brasileira. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil e serve como referência para as demais taxas de juros praticadas no país. A Selic é usada como instrumento de controle da inflação e de estímulo ao crescimento econômico.

A importância da Taxa Selic na economia é significativa, pois ela influencia diretamente diversos aspectos, tais como:

Custo do Crédito:

A Selic impacta as taxas de juros de empréstimos e financiamentos. Quando a Selic sobe, os juros tendem a aumentar, tornando o crédito mais caro e desacelerando o consumo e o investimento. Quando a Selic cai, os juros tendem a diminuir, estimulando o acesso ao crédito e impulsionando a economia.

Investimentos:

A taxa Selic afeta a rentabilidade de investimentos em renda fixa, como títulos públicos, CDBs e LCIs. Quando a Selic está alta, esses investimentos tendem a ser mais atrativos. Quando a Selic cai, os investidores podem buscar alternativas mais rentáveis.

Inflação:

A Selic é um dos principais instrumentos do Banco Central para controlar a inflação. Quando a inflação está alta, o Banco Central pode aumentar a Selic para reduzir o consumo e conter os preços. Como já vimos, quando a inflação está sob controle, a Selic pode ser reduzida para estimular o crescimento econômico.

Câmbio:

A taxa Selic também afeta o valor da moeda nacional, o Real. Taxas de juros mais altas atraem investidores estrangeiros em busca de rendimentos maiores, o que pode valorizar o Real. Taxas mais baixas podem ter o efeito oposto.

Confiança dos Investidores:

A estabilidade da Taxa Selic influencia a confiança dos investidores e empresários. Taxas excessivamente voláteis podem gerar incerteza no mercado.

A que se deu a queda da Selic?

Desaceleração Econômica:

O Comitê de Política Monetária (Copom) mencionou que prevê uma desaceleração da economia nos próximos trimestres. Essa desaceleração econômica pode ser uma das razões para a redução da Selic. Quando a economia desacelera, o Banco Central geralmente reduz as taxas de juros para estimular o consumo e o investimento.

Inflação em Queda:

Embora as medidas mais recentes de inflação subjacente ainda estejam acima da meta estabelecida para a inflação, houve uma queda nas medidas de inflação. Isso indica que a pressão inflacionária pode estar diminuindo, permitindo ao Banco Central reduzir as taxas de juros.

Expectativas de Inflação Controladas:

O Copom também destacou que as expectativas de inflação para os anos seguintes estão dentro das metas estabelecidas. Isso significa que o Banco Central acredita que as expectativas de inflação estão sob controle, o que pode dar margem para reduzir as taxas de juros.

Estratégia de Convergência da Inflação:

O Copom mencionou que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta. Isso sugere que a redução da Selic faz parte de uma estratégia para levar a inflação a níveis mais próximos das metas estabelecidas.

Resposta à Conjuntura Econômica:

O Banco Central tem como objetivo adaptar sua política monetária às condições econômicas vigentes. A queda da Selic pode ser vista como uma resposta às mudanças na economia, como a desaceleração econômica mencionada no comunicado do Copom.

Implicações na Renda Fixa

A redução da Taxa Selic para 12,75% ao ano tem diversas implicações nos investimentos em renda fixa. Esses investimentos são diretamente afetados pelas mudanças na taxa de juros básica da economia. Aqui estão algumas das implicações mais importantes:

Menor Rentabilidade nos Investimentos de Renda Fixa:

A Taxa Selic serve como referência para a remuneração de diversos investimentos de renda fixa, como títulos públicos, CDBs, LCIs e LCAs. Quando a Selic cai, as taxas de juros pagas por esses investimentos tendem a diminuir. Isso significa que os investidores podem esperar uma menor rentabilidade em seus investimentos de renda fixa.

Desafios para Alcançar Metas de Rentabilidade:

Com a Selic em queda, investidores que buscam metas de rentabilidade específicas podem encontrar desafios para alcançá-las. Por exemplo, se alguém buscava uma taxa de retorno de 1% ao mês em investimentos de renda fixa, essa meta se torna mais difícil de alcançar com as taxas de juros mais baixas.

Diversificação e Busca por Alternativas:

Com a redução das taxas de juros, os investidores podem considerar diversificar suas carteiras e buscar alternativas de investimento que ofereçam maior rentabilidade. Isso pode incluir investimentos em renda variável, fundos multimercado ou outros ativos financeiros.

Títulos Prefixados e Inflação:

Em um cenário de queda da Selic, títulos prefixados e ativos indexados à inflação (como os Tesouros IPCA+) podem se tornar mais atrativos, pois oferecem taxas de juros predefinidas e podem proteger o investidor contra a erosão do poder de compra devido à inflação.

O investidor pode se beneficiar em cenários inflacionários e com o prêmio real, é uma forma cautelosa de exposição a juros.”

explica Ricardo Sommer, diretor da Sicredi Asset.

Cautela com Prazos Mais Longos:

Investidores que optam por prazos mais longos em títulos de renda fixa devem considerar a possibilidade de que as taxas de juros continuem caindo no futuro. Isso pode afetar a rentabilidade de investimentos de longo prazo, especialmente se as taxas continuarem a diminuir.

Avaliação das Oportunidades de Crédito Privado:

A queda da Selic também pode impactar as taxas de juros oferecidas por investimentos de crédito privado, como CDBs de bancos menores e debêntures corporativas. Os investidores devem avaliar cuidadosamente as oportunidades de crédito privado em busca de rendimentos mais atraentes.

Foco na Diversificação e Estratégia de Investimento:

Com as taxas de juros mais baixas, a diversificação da carteira e uma estratégia de investimento bem planejada se tornam ainda mais importantes para alcançar os objetivos financeiros. Os investidores devem considerar seu perfil de risco e horizonte de investimento ao tomar decisões.

Outros Impactos

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a Selic também tem impactos significativos nos investimentos em Fundos Imobiliários (FIIs) e ações:

Fundos Imobiliários (FIIs):

Os fundos de recebíveis têm, agora, títulos com taxas muito interessantes, enquanto os de tijolo passam por uma remarcação positiva do patrimônio, com tendência de mais valorização das cotas.”

Kaique Fonseca, economista e sócio da A7 Capital

Atratividade Relativa:

Com a queda da Selic, os FIIs, que historicamente oferecem rendimentos interessantes, se tornam ainda mais atraentes para os investidores em busca de retornos acima da média. Isso ocorre porque os FIIs costumam distribuir rendimentos regulares provenientes de aluguéis e valorização dos imóveis, e esses rendimentos se destacam em um cenário de juros mais baixos.

Potencial de Valorização:

Além dos rendimentos regulares, os FIIs também podem apresentar potencial de valorização de suas cotas no mercado secundário. Com as taxas de juros mais baixas, os investidores podem estar dispostos a pagar mais por essas cotas, impulsionando seu valor de mercado.

Ativos de Renda Fixa:

Muitos FIIs investem em ativos de renda fixa, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras Hipotecárias (LHs). Com a queda dos juros, a rentabilidade desses ativos pode se tornar mais competitiva em relação a outras opções de renda fixa, atraindo investidores.

Ações

A Bolsa de Valores:

A redução da Selic geralmente tem um efeito positivo no mercado de ações. Com a queda dos juros, as ações podem se tornar uma alternativa mais atraente em relação a investimentos de renda fixa, especialmente para investidores em busca de maior potencial de valorização.

Setores Beneficiados:

Em um cenário de juros mais baixos, alguns setores específicos tendem a se beneficiar. Por exemplo, o setor imobiliário pode se fortalecer, já que as condições de financiamento imobiliário se tornam mais favoráveis. Empresas de consumo e varejo também podem se beneficiar, pois os consumidores tendem a ter mais poder de compra com juros menores.

Volatilidade:

É importante notar que, embora a queda da Selic possa impulsionar o mercado de ações, também pode aumentar a volatilidade. Os investidores devem estar preparados para lidar com oscilações de curto prazo e manter uma abordagem de investimento de longo prazo.

Escolha de Ativos:

Com a Selic mais baixa, a seleção de ativos individuais se torna crucial. Os investidores podem optar por realizar análises mais detalhadas e selecionar ações de empresas com bons fundamentos e perspectivas de crescimento sólidas.

Fundos de Investimento

“Eles conseguem navegar melhor o cenário que vivemos atualmente, com direções opostas nas economias desenvolvidas e emergentes.”

Clayton Calixto, especialista de portfólio da Santander Asset

Fundos Multimercados:

Os Fundos Multimercados, que investem em diferentes classes de ativos, incluindo renda fixa e renda variável, podem se beneficiar da queda da Selic. Com as taxas de juros mais baixas, a busca por alternativas de investimento que ofereçam retornos atrativos se intensifica. Os gestores desses fundos têm maior flexibilidade para aproveitar oportunidades em diversos mercados.

Fundos de Renda Fixa:

Como já pontuamos, a redução da Selic afeta diretamente a rentabilidade dos Fundos de Renda Fixa. Com a taxa básica de juros mais baixa, os títulos de renda fixa presentes na carteira desses fundos tendem a oferecer retornos menores. Os investidores que buscam segurança e liquidez podem continuar a considerar esses fundos, mas devem estar cientes de que a rentabilidade pode ser mais modesta.

Fundos de Ações:

A queda dos juros pode tornar os Fundos de Ações ainda mais atraentes. Com as taxas de juros mais baixas, os investidores podem buscar alternativas que ofereçam potencial de valorização, e os fundos de ações são uma opção comum. Os gestores desses fundos buscam investir em ações de empresas com perspectivas de crescimento, o que pode se tornar mais atrativo em um ambiente de juros menores.

Fundos de Crédito Privado:

Os Fundos de Crédito Privado, que investem em títulos de dívida emitidos por empresas privadas, também podem ser afetados pela queda da Selic. Com a redução das taxas de juros, as empresas podem buscar financiamento por meio de emissões de títulos com taxas mais competitivas, o que pode impactar as oportunidades de crédito para esses fundos.

Fundos de Previdência Privada:

Os Fundos de Previdência Privada são uma opção popular para investidores que buscam acumular recursos para a aposentadoria. A queda da Selic pode afetar o rendimento desses fundos, mas ainda oferecem vantagens fiscais a longo prazo, tornando-os uma escolha atraente para o planejamento da aposentadoria.

Pronto!

Em resumo, a redução da Taxa Selic para 12,75% ao ano tem amplos efeitos na economia e nos investimentos. Essa decisão do Copom sinaliza a busca por um equilíbrio entre estimular o crescimento econômico e controlar a inflação. Assim, os investidores devem se adaptar a esse novo cenário, considerando alternativas de investimento e diversificação para otimizar seus portfólios e alcançar suas metas financeiras em um ambiente de juros mais baixos.

Você já sabia que o impacto seria tão vasto e amplo? Comente abaixo qual desses reflexos é o que mais influencia diretamente na sua vida financeira.

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O que é o Serasa 3.0?

Em um mundo em constante evolução, as ferramentas que nos ajudam a compreender nossa saúde financeira também estão se transformando. Em sintonia com essa realidade, o Serasa Score, uma das métricas mais cruciais para avaliar a viabilidade de crédito e a saúde financeira dos brasileiros, está passando por uma transformação notável na forma de sua versão 3.0. Essa nova iteração não é apenas uma atualização, mas sim uma mudança radical na maneira como o Serasa Score é calculado e como os consumidores podem participar ativamente do processo.

A introdução da Conexão Bancária abre portas para uma análise mais detalhada e personalizada, permitindo aos indivíduos influenciar positivamente sua própria pontuação. Neste artigo, exploraremos em profundidade o que é o Serasa Score 3.0, anunciada nesta segunda-feira (14/08), suas vantagens, mudanças marcantes, funcionamento, níveis de segurança implementados, como é calculada a pontuação, bem como o processo para participar dessa nova era da avaliação financeira.

Agora, você tem a oportunidade de participar ativamente da construção da sua própria pontuação por meio da inovadora Conexão Bancária. Essa nova funcionalidade permite que você conecte uma ou mais contas bancárias para uma análise mais real, assertiva e personalizada do seu Serasa Score.

O que é o Serasa 3.0?

O Serasa 3.0 é a mais recente versão do Serasa Score, uma métrica que há muito tempo é reconhecida como uma referência na avaliação da saúde financeira dos brasileiros. Contudo, o 3.0 não é apenas uma atualização rotineira, mas sim uma mudança de paradigma que coloca os indivíduos no controle da construção de sua própria pontuação. Essa nova versão incorpora uma funcionalidade fundamental: a Conexão Bancária.

A Conexão Bancária permite que os consumidores conectem suas contas bancárias ao Serasa Score, fornecendo assim uma visão mais completa e detalhada de sua saúde financeira. Isso vai muito além dos métodos tradicionais de cálculo, que dependem principalmente de dados limitados e informações estáticas. Com a Conexão Bancária, os consumidores podem compartilhar informações como extrato da conta corrente, salário, renda, histórico e limite do cartão de crédito, financiamentos e outros serviços contratados. Esses dados dinâmicos, atualizados em tempo real, permitem uma análise muito mais precisa e contextualizada.

Diferentemente das versões anteriores, onde o Serasa Score era calculado com base em informações estáticas, o Serasa 3.0 coloca o indivíduo no centro da ação. Ao compartilhar suas informações bancárias e demonstrar responsabilidade financeira, os consumidores têm a oportunidade de influenciar diretamente sua pontuação. Isso se traduz em um sistema mais justo, no qual bons hábitos financeiros são recompensados de maneira tangível, resultando em uma pontuação que reflete de forma mais precisa a realidade financeira de cada pessoa.

O que muda com a versão 3.0?

A chegada da versão 3.0 do Serasa Score não é apenas um mero avanço tecnológico, mas sim uma transformação significativa na maneira como avaliamos a saúde financeira. As mudanças introduzidas nesta nova iteração prometem impactar a vida financeira dos brasileiros de maneiras profundas e positivas. Vamos explorar em detalhes o que exatamente muda com o Serasa Score 3.0:

Conexão Bancária: Análise Real e Completa

A maior e mais marcante mudança na versão 3.0 é a introdução da Conexão Bancária. Essa funcionalidade revolucionária permite aos consumidores conectar suas contas bancárias ao Serasa Score, proporcionando uma análise muito mais detalhada e completa de sua saúde financeira. Ao compartilhar informações como extrato da conta corrente, salário, renda, histórico e limite do cartão de crédito, financiamentos e outros serviços contratados, os consumidores fornecem dados em tempo real que refletem com precisão seu comportamento financeiro. Isso vai além das informações estáticas que anteriormente compunham o Serasa Score, resultando em uma avaliação mais precisa e contextualizada.

Personalização Aprimorada

A versão 3.0 do Serasa Score também oferece uma personalização aprimorada. Ao adotar a Conexão Bancária, os consumidores estabelecem uma relação direta com a Serasa, permitindo que sua pontuação seja moldada por seus próprios comportamentos financeiros. Isso cria uma oportunidade única para cada indivíduo influenciar positivamente sua pontuação, tornando-a mais relevante e personalizada às suas necessidades e hábitos.

Aumento ou Manutenção da Pontuação

Uma das mudanças mais bem-vindas é a garantia de que a Conexão Bancária só pode melhorar ou manter a pontuação. Ou seja, isso significa que, ao adotar essa nova abordagem, os consumidores não correm o risco de ver sua pontuação diminuir devido à conexão de suas contas bancárias. Sendo assim, essa medida proporciona segurança e incentiva os consumidores a se engajarem na Conexão Bancária sem medo de consequências negativas.

Acesso a Crédito Facilitado

O Serasa Score 3.0 se torna um aliado ainda mais poderoso para quem busca crédito. A análise aprimorada fornecida pela Conexão Bancária aumenta suas chances de aprovação, já que os credores podem tomar decisões mais informadas com base em dados financeiros em tempo real. Isso abre portas para melhores oportunidades de crédito e taxas mais acessíveis.

Como funciona e como acessar?

Para começar a usar e conhecer a nova versão, autorize a “Conexão Bancária” na versão 3.0 do Serasa Score, através do site Serasa.

  1. Consulte o seu Score;
  2. Selecione o botão do “Conexão Bancária”;
  3. Selecione o Banco que você utiliza;
  4. Preencha os campos com os seus dados bancários;
  5. Aguarde a sua conexão ser finalizada;
  6. Pronto!

O Serasa 3.0 é seguro?

No mundo digital de hoje, a segurança é uma preocupação central em todas as interações online, especialmente quando se trata de informações financeiras. Portanto, ao adotar o Serasa Score versão 3.0 com sua revolucionária funcionalidade de Conexão Bancária, a questão da segurança é abordada com a máxima prioridade. Mas afinal, o Serasa Score 3.0 é seguro?

Métodos de Segurança de Alto Padrão

A segurança é uma prioridade absoluta no Serasa Score versão 3.0. Para garantir a proteção das informações pessoais e financeiras dos consumidores, são aplicados métodos de segurança que seguem os rigorosos requisitos da ISO27001. Este é um padrão internacionalmente reconhecido de segurança de informações, amplamente adotado por bancos digitais e instituições financeiras. Isso garante que as medidas de segurança estejam em linha com os mais altos padrões da indústria.

A Conexão Bancária e a Proteção de Dados

Ao utilizar a Conexão Bancária, é importante entender que as informações são acessadas em modo de leitura. Isso significa que a Serasa não tem a capacidade de realizar transações ou movimentações financeiras na sua conta. O foco é exclusivamente na coleta de dados para análise de pontuação, garantindo que suas informações financeiras permaneçam seguras e intocadas.

Login e Senha Seguros

O processo de fornecimento do login e senha do internet banking é realizado de maneira segura. Isso ocorre somente após o consumidor acessar sua conta na Serasa e dar o consentimento para a Conexão Bancária. A senha fornecida para permitir a conexão é a mesma usada para acessar sua conta online. No entanto, é importante ressaltar que essa senha só permite que a Serasa acesse os dados em modo leitura, impedindo qualquer operação financeira.

Diferença entre Senha de Acesso e Transações

É crucial entender a diferença entre a senha utilizada para permitir a Conexão Bancária e a senha de acesso para realizar transações financeiras. A senha fornecida para a Conexão Bancária é aquela usada para acessar sua conta online e só permite acesso em modo de leitura. A senha de transações, por outro lado, é diferente e não é solicitada pela Serasa em nenhum momento.

O que compõe a sua pontuação

O Serasa Score versão 3.0 leva em consideração várias informações importantes para calcular sua pontuação:

  • Conexão Bancária: Seus dados bancários, incluindo extrato da conta corrente, salário, renda, histórico e limite do cartão de crédito, financiamentos e outros serviços contratados.
  • Compromisso com Crédito: Informações do seu Cadastro Positivo referentes aos créditos que você contraiu.
  • Registro de Dívidas e Pendências: Qualquer pendência em seu nome, bem como informações sobre dívidas e pagamento das mesmas.
  • Consultas ao seu CPF: Quantidade de consultas realizadas por empresas no seu Serasa Score.
  • Evolução Financeira: Informações sobre seu relacionamento com o mercado de crédito ao longo do tempo e sua participação em empresas.

Pronto!

A nova versão do Serasa Score, a 3.0, representa uma mudança significativa na forma como sua saúde financeira é avaliada. Agora, você pode participar ativamente na construção da sua pontuação, garantindo maior precisão e personalização. As informações fornecidas por meio da Conexão Bancária somam-se a outros dados, resultando em uma análise mais completa e detalhada do seu perfil financeiro. Além disso, as medidas de segurança implementadas garantem a proteção das suas informações pessoais e financeiras, mantendo você tranquilo quanto à privacidade.

Ou seja, se você está em busca de crédito ou deseja melhorar sua saúde financeira, o Serasa Score versão 3.0 se torna um aliado valioso. Portanto, aproveite a oportunidade de estar no controle da sua pontuação e tomar decisões mais informadas em relação ao seu futuro financeiro.

E ai, já conhecia essa nova versão do Serasa?

Já fez a sua atualização?

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Até mais!

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O Que é SCR BACEN?

No cenário financeiro dinâmico do Brasil, onde transações de crédito moldam a economia e as decisões dos consumidores, o Sistema de Informações de Créditos (SCR) do Banco Central do Brasil (BACEN) desempenha um papel crucial. Como uma ferramenta de registro e supervisão, o SCR BACEN é projetado para monitorar, avaliar riscos e manter a transparência nas operações de crédito realizadas por indivíduos e empresas. Este artigo explora a natureza e a importância do SCR BACEN, analisando como ele opera, suas implicações para as partes interessadas e como o acesso a suas informações pode beneficiar tanto indivíduos quanto instituições financeiras.

O que é o SCR BACEN e Qual sua Finalidade?

O SCR BACEN é um sistema eletrônico que centraliza informações referentes a operações de crédito realizadas por clientes de instituições financeiras regulamentadas pelo Banco Central. Dessa maneira, seu objetivo principal é fornecer uma visão abrangente do perfil de crédito de um cliente, contendo empréstimos, financiamentos, limites de crédito concedidos, coobrigações e garantias prestadas, compromissos de crédito e muito mais. Ou seja, o sistema não se limita a informações sobre operações em andamento, abrangendo também aquelas já concluídas, canceladas ou mesmo baixadas como prejuízo.

A Importância e Funcionamento do SCR BACEN

O funcionamento do SCR é bastante meticuloso. Mensalmente, as instituições financeiras submetem ao sistema as informações atualizadas sobre as operações de crédito de seus clientes. Assim como, essas informações, enviadas até o 9º dia útil de cada mês, referem-se às operações realizadas no mês anterior. Desse modo, o Banco Central processa esses dados em cerca de 2 a 3 dias úteis após o recebimento.

O SCR BACEN atua como um instrumento poderoso de avaliação de risco. Ele permite que as instituições financeiras e o próprio Banco Central identifiquem padrões de comportamento de crédito, detectem atividades atípicas e monitorem transações de alto risco. Com toda a certeza, isso possibilita uma supervisão bancária mais eficaz e a adoção de medidas preventivas, contribuindo para a estabilidade e segurança do sistema financeiro como um todo.

Benefícios do SCR BACEN para a Sociedade

Embora o SCR tenha um propósito primordialmente regulatório, seus benefícios se estendem à sociedade em geral. O sistema fornece informações essenciais para a tomada de decisões de crédito, tanto para as instituições financeiras quanto para os próprios consumidores. Dessa forma, essas informações ajudam a mitigar riscos de inadimplência, o que pode resultar em melhores condições de crédito e taxas de juros mais favoráveis. Além disso, o SCR promove a competição entre as instituições do Sistema Financeiro Nacional, uma vez que a análise de risco se torna mais precisa e embasada. E quem sai ganhando somos nós consumidores, né…

O Sigilo Bancário e o SCR BACEN

A questão do sigilo bancário é essencial quando se trata do SCR. Embora muitos possam temer pela privacidade de suas informações financeiras, é importante ressaltar que o sigilo bancário é estritamente mantido. A Lei Complementar 105, de 10/1/2001, estabelece que a troca de informações entre instituições financeiras para fins cadastrais, incluindo o compartilhamento de informações por meio de centrais de risco, não configura violação do dever de sigilo.

Consulta ao SCR BACEN e Seu Significado

Indivíduos podem acessar as informações presentes no SCR por meio do Registrato, que oferece um extrato de registro de informações. É possível consultar o histórico de crédito dos últimos dois anos e verificar a presença de operações de crédito. No entanto, é importante destacar que a presença de informações no SCR não é uma restrição ao crédito. Ou seja, o sistema não emite julgamentos sobre a capacidade de crédito de um indivíduo, apenas registra operações realizadas.

Curiosidades Sobre o SCR BACEN

  1. Inovação Tecnológica: O SCR BACEN é um exemplo de como a tecnologia revolucionou a supervisão bancária. Antes de sua implementação, as informações de crédito eram coletadas manualmente, tornando o processo lento e suscetível a erros.
  2. Monitoramento de Grandes Volumes: O SCR processa um enorme volume de dados a cada mês. Isso demonstra a escala e a complexidade do sistema financeiro brasileiro, que envolve milhões de transações de crédito.
  3. Contribuição para a Estabilidade: O SCR BACEN desempenha um papel vital na prevenção de crises financeiras. Ao identificar operações de alto risco e atípicas, o sistema auxilia na avaliação dos riscos inerentes às atividades bancárias.
  4. Centralização de Dados: O SCR BACEN centraliza as informações de crédito, facilitando o acesso a esses dados pelas instituições financeiras autorizadas. Isso ajuda a evitar duplicação de esforços e aprimora a análise de risco.
  5. Autorização do Cliente: O compartilhamento de informações no SCR requer a autorização do cliente. Isso demonstra o compromisso do sistema em preservar o direito à privacidade financeira, garantindo que os dados só sejam acessados com consentimento.
  6. Monitoramento Atualizado: A frequência mensal de atualização do SCR BACEN permite um monitoramento praticamente em tempo real das atividades de crédito, oferecendo insights valiosos sobre as tendências econômicas.
  7. Facilitação do Crédito: Embora o SCR não emita avaliações de crédito, ele fornece informações que auxiliam as instituições financeiras na avaliação de risco. Isso pode agilizar o processo de aprovação de crédito para consumidores confiáveis.
  8. Registro Completo de Operações: O SCR não se limita a empréstimos e financiamentos. Ele registra uma variedade de operações, incluindo coobrigações, garantias prestadas, compromissos de crédito e outras formas de exposição ao risco.
  9. Fonte de Dados para Análise: O SCR BACEN também serve como uma fonte valiosa de dados para análise econômica e pesquisa. Economistas podem usar essas informações para compreender melhor o comportamento do mercado de crédito.
  10. Contribuição para Educação Financeira: O SCR BACEN, ao fornecer informações sobre as operações de crédito, pode servir como um lembrete para os consumidores sobre a importância de manter uma boa saúde financeira e fazer escolhas responsáveis.

Pronto!

O SCR BACEN é uma ferramenta crucial no ecossistema financeiro brasileiro. Em outras palavras, sua capacidade de reunir, armazenar e disponibilizar informações sobre operações de crédito é fundamental para a supervisão bancária, análise de risco e tomada de decisões informadas. Sendo assim, é essencial entender que o SCR não é um “cadastro negativo”, mas sim um mecanismo que promove transparência, responsabilidade e segurança no sistema financeiro. Portanto, compreender o funcionamento e a relevância do SCR pode ser um diferencial para indivíduos e instituições que desejam operar de maneira sólida e consciente dentro do mercado financeiro brasileiro.

E aí, você já conhecia o SCR BACEN? Nos conte abaixo!

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RESPOSTA DOS BANCOS À REDUÇÃO DA SELIC: Impacto nas Taxas de Juros e Políticas de Crédito


Na vastidão do panorama financeiro nacional, onde as marés do mercado oscilam com uma imprevisibilidade intrigante, surgem momentos que capturam a atenção de investidores, consumidores e observadores curiosos. Nesse contexto em constante ebulição, uma recente ocorrência tem gerado reflexões profundas e levantado questões intrigantes sobre o futuro. No entanto, antes de adentrarmos nas minúcias desse acontecimento, é fundamental contextualizar a trajetória que nos trouxe até aqui, compreendendo os elos que conectam as engrenagens desse sistema complexo. No texto, exploraremos as nuances desse evento sob uma perspectiva multifacetada, examinando o enigma por trás da decisão que tem desencadeado um frenesi de especulações, ao mesmo tempo em que analisamos as implicações desse fenômeno nas estratégias adotadas neste cenário. RESPOSTA DOS BANCOS À REDUÇÃO DA SELIC

O Que é a Taxa Selic?

A Taxa Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é determinada pelo Banco Central do Brasil e serve como referência para as demais taxas de juros praticadas no mercado financeiro. A Selic é utilizada como uma ferramenta de política monetária para controlar a inflação e influenciar a atividade econômica do país.

Quando o Banco Central deseja estimular a economia, ele pode reduzir a taxa Selic, o que tende a tornar o crédito mais acessível e barato, incentivando o consumo e os investimentos. Por outro lado, quando a inflação está aumentando, o Banco Central pode optar por aumentar a Selic, o que encarece o crédito e desacelera a economia, visando controlar a inflação.

Aqui explicamos bem o do que se trata a taxa mais famosa do pedaço:

A taxa Selic também influencia os rendimentos de investimentos de renda fixa, como títulos públicos e alguns tipos de investimentos bancários. Portanto, é uma variável crucial para as decisões financeiras tanto dos cidadãos quanto das instituições financeiras.

Redução das Taxas de Juros

A recente decisão do Banco Central (BC) de reduzir a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano tem desencadeado uma série de mudanças no cenário financeiro brasileiro. Essa medida impacta diretamente as políticas de crédito dos principais bancos do país, como o Banco do Brasil (BB), a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Itaú Unibanco. Abaixo exploramos como essas instituições estão reagindo à redução da Selic, com foco nas implicações para as taxas de juros e suas estratégias de crédito.

Resposta dos Bancos à Redução da Selic

O gigante Itaú Unibanco saiu na frente ao anunciar que repassaria a redução da Selic para sua linha de crédito pessoal. Aquela destinada a clientes pessoas físicas sem garantias. A partir da data da redução, o banco aplicaria essa mudança à taxa máxima de empréstimo para operações feitas por esses clientes. No entanto, é importante mencionar que as taxas de juros variam de acordo com o perfil e relacionamento do cliente com o banco.

“A decisão faz parte do compromisso do Itaú em manter preços competitivos no mercado, oferecendo a melhor relação custo-benefício para seus clientes.”

diz o Itaú.

O Banco do Brasil também agiu rapidamente, comunicando cortes de até 0,10 ponto percentual por mês em diversas modalidades de empréstimo para pessoas físicas. Ou seja, isso abrange linhas como consignado, consignado do INSS, automático, benefício (para aposentados), renovação de empréstimos e 13º salário.

A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas – especialmente as MPE – o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, avalia Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.”

avalia Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

Um exemplo prático é a taxa de juros do consignado, que caiu de 1,81% para 1,77% ao mês na faixa mínima. E de 1,95% para 1,89% ao mês na faixa máxima. Assim, esses cortes são influenciados pelo relacionamento do cliente com o banco e foram disponibilizados em todos os canais de atendimento no mesmo dia em que entraram em vigor.

Estratégias de Crédito

Além das reduções nas taxas de juros, as instituições bancárias também destacaram a importância das mudanças na economia. O BB enfatizou que a queda da taxa básica de juros é suportada por condições econômicas positivas construídas ao longo do primeiro semestre. Isso possibilita a oferta de crédito mais acessível para famílias e empresas, potencialmente impulsionando a dinâmica econômica e a criação de empregos.

A Caixa Econômica Federal optou por focar na redução das taxas de juros do crédito consignado do INSS. Essa decisão está alinhada à estratégia do banco de promover preços mais justos na concessão de crédito. Ou seja, buscando não apenas a organização financeira dos clientes, mas também contribuindo para o crescimento econômico do país.

“A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país. Vamos proporcionar aos nossos clientes taxas justas e adequadas à realidade do país, de desenvolvimento e crescimento.”

Rita Serrano, presidenta da Caixa

Impacto nas Estratégias de Negócios

Essa rápida resposta dos bancos à redução da Selic destaca a flexibilidade e sensibilidade das instituições financeiras às mudanças no ambiente macroeconômico. Ao ajustar suas políticas de crédito e taxas de juros, esses bancos visam não somente atrair mais clientes, mas também fortalecer sua posição no mercado. Sendo assim, as medidas também refletem um esforço para se alinharem à atual conjuntura econômica, oferecendo soluções financeiras mais atraentes e justas para seus clientes.

Pronto!

A redução da taxa Selic está produzindo um impacto notável nas políticas de crédito dos principais bancos brasileiros. As reduções de taxas de juros anunciadas pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco demonstram uma resposta ativa das instituições financeiras à mudança na taxa básica de juros. Essas ações não apenas buscam manter preços competitivos, mas também têm o potencial de impulsionar a economia por meio do acesso mais acessível ao crédito. O dinamismo dessas respostas ressalta a importância da agilidade e da capacidade de adaptação dos bancos no cenário financeiro em constante evolução.

E ai, já sabia desses acontecimentos?
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FGTS Caixa: R$ 12,7 bilhões liberados aos trabalhadores

No fascinante mundo das finanças e benefícios trabalhistas, a distribuição dos lucros do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desperta a atenção de milhões de trabalhadores brasileiros. A Caixa anunciou o início do processamento da distribuição de R$ 12,7 bilhões referentes aos resultados de 2022. Cerca de 132 milhões de trabalhadores receberão créditos proporcionais aos saldos em suas contas do FGTS em 31 de dezembro de 2022. A distribuição ocorrerá entre 27 e 31 de julho de 2023, um mês antes do prazo legal.

O valor é calculado multiplicando o saldo da conta do FGTS na data mencionada pelo índice de 0,02461511. O Conselho Curador do FGTS aprovou sem ressalvas as demonstrações financeiras da Caixa, autorizando a distribuição de 99% do resultado, conforme previsto na Lei nº 8.036/90. Os trabalhadores poderão verificar os créditos através do aplicativo FGTS.

Essa distribuição é uma forma legal de aumentar a rentabilidade das contas do FGTS, somando-se à remuneração mensal realizada pela aplicação da Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano. É importante entender como essa distribuição funciona e as possibilidades de saque para utilizar melhor esses recursos. Acompanhe-nos nesta jornada para desvendar os detalhes dessa distribuição e compreender sua importância para os trabalhadores.

Aos Fatos

A Caixa divulgou que iniciará, nesta quinta-feira (27), o processamento da distribuição de R$ 12,7 bilhões referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de 2022, o que corresponde a 99% do resultado. Cerca de 132 milhões de trabalhadores, que possuíam conta de FGTS com saldo em 31 de dezembro de 2022, receberão o crédito proporcional ao saldo existente naquela data.

Os montantes serão creditados nas contas de FGTS entre 27 e 31 de julho de 2023, ou seja, um mês antes do prazo legalmente previsto.

Para calcular o valor, o trabalhador deve multiplicar o saldo existente na conta de FGTS em 31 de dezembro de 2022 pelo índice de 0,02461511.

“O Conselho Curador do FGTS aprovou, sem ressalvas, as demonstrações financeiras elaboradas pela Caixa, na qualidade de Agente Operador, e autorizou a distribuição de 99% do resultado, conforme estabelece a Lei nº 8.036/90. Após a publicação no Diário Oficial da União, a Caixa vai iniciar o processamento da distribuição do resultado”

Banco Federal

Os trabalhadores poderão verificar o crédito no extrato da conta de FGTS por meio do Aplicativo FGTS, disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos Google Play e App Store.

O Que Significa a Distribuição do Lucro do FGTS?

Segundo o comunicado da Caixa, trata-se de uma medida legal com o objetivo de aumentar a rentabilidade das contas de FGTS dos trabalhadores, por meio da distribuição de parte dos resultados positivos obtidos pelo Fundo, além da remuneração mensal realizada por meio da aplicação da Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano, conforme estabelecido pela legislação vigente.

A Distribuição do Resultado do FGTS é somada ao saldo da conta do FGTS, o qual pode ser sacado pelo trabalhador de acordo com as situações previstas na Lei nº 8.036/90, como, por exemplo, demissão sem justa causa, aquisição de moradia própria, doenças graves, entre outras.

O resultado do FGTS decorre do retorno de seus investimentos em habitação, saneamento, infraestrutura e saúde.

Quem Tem Direito ao Lucro?

Terão direito ao benefício os trabalhadores com saldo em suas contas vinculadas do FGTS em 31 de dezembro de 2022. Essa regra se aplica tanto às contas ativas (vinculadas ao emprego atual) quanto às inativas (relacionadas a empregos anteriores).

Quanto Cada Trabalhador Receberá?

O valor devido a cada pessoa é calculado proporcionalmente ao saldo mantido em cada conta vinculada. Em outras palavras, quanto maior o saldo em sua conta individual, maior será o montante a receber.

Para saber a parcela do lucro que será depositada, o trabalhador deve:

– multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02461511.

Como Funciona a Rentabilidade do Fundo?

De acordo com a legislação, o FGTS rende 3% ao ano, acrescido da taxa referencial (TR).

Com a distribuição de lucros, a remuneração do Fundo de Garantia é ampliada.

No ano anterior, mesmo com o lucro, o rendimento ficou em 5,83%, abaixo da inflação oficial de 10,06% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. Essa foi a primeira vez desde 2017 que os rendimentos do FGTS não acompanharam o índice de inflação.

Por falar em inflação, confira os perigos e saiba como evitar dinheiro.

Confira a seguir o rendimento do FGTS nos últimos anos, comparado com a inflação.

ANO FGTS IPCA:

Como Ter Acesso ao Dinheiro?

O trabalhador não tem acesso direto ao dinheiro. As regras de saque do FGTS permanecem inalteradas com essa distribuição de lucros.

É possível sacar o saldo do FGTS nas seguintes situações:

  • demissão sem justa causa;
  • compra da casa própria;
  • saque-aniversário;
  • aposentadoria; entre outras situações, de acordo com as normas do fundo.

Como Consultar o Saldo do FGTS

  • Baixe grátis o aplicativo FGTS, para iOS ou Android.
  • Na tela inicial, selecione a opção “Cadastre-se” se for seu primeiro acesso.
  • Preencha com o CPF e os demais dados solicitados e crie uma senha.
  • Você vai receber um e-mail para confirmar o cadastro.

Quanto Foi Distribuído nos Anos Anteriores?

Em 2021, foram distribuídos 96% do lucro do fundo, totalizando R$ 8,1 bilhões. Já em 2020, o repasse foi de R$ 7,5 bilhões, correspondendo a 66,2% do resultado positivo de 2019, que foi de R$ 11,3 bilhões.

Veja abaixo os valores distribuídos em lucro do FGTS ano a ano:

Ano Valor distribuído:

  • 2022 (pagamento em agosto de 2023) – R$ 12,7 bilhões
  • 2021 (pagamento em agosto de 2022) – R$ 13,2 bilhões
  • 2020 (pagamento em agosto de 2021) – R$ 8,1 bilhões
  • 2019 (pagamento em agosto de 2020) – R$ 7,5 bilhões
  • 2018 (pagamento em agosto de 2019) – R$ 12,2 bilhões
  • 2017 (pagamento em agosto de 2018) – R$ 6,1 bilhões
  • 2016 (pagamento em agosto de 2017) – R$ 7,2 bilhões

Pronto!

Para nós da Saiu Acordo, a distribuição dos lucros do FGTS representa uma oportunidade valiosa para os trabalhadores brasileiros fortalecerem suas reservas financeiras e alcançarem seus objetivos pessoais. O posicionamento da Caixa ao distribuir R$ 12,7 bilhões é um alento em meio às demandas financeiras do cotidiano. Ao compreender os critérios e cálculos envolvidos, os trabalhadores podem tomar decisões mais acertadas em relação ao uso dos recursos.

A busca por informações e planejamento financeiro torna-se essencial para aproveitar ao máximo essa distribuição. Portanto, que cada trabalhador utilize essa injeção de recursos com sabedoria, seja para investir em sonhos, quitar todas suas dívidas ou construir um futuro financeiro mais sólido.

O FGTS, uma importante ferramenta de proteção e crescimento patrimonial, se consolida como um aliado para o bem-estar financeiro dos trabalhadores, proporcionando tranquilidade e segurança em suas trajetórias financeiras.

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DESENROLA BRASIL: O Que É?

Ao enfrentarmos desafios financeiros, é comum buscar soluções que nos ajudem a superar obstáculos e retomar o equilíbrio econômico. Nesse contexto, o programa Desenrola Brasil surge como uma luz no fim do túnel, prometendo auxiliar a população na renegociação de dívidas e proporcionar condições mais favoráveis para o pagamento de débitos. Com o seu lançamento bem recente, no dia 17 de Julho, o programa despertou grande expectativa e interesse do público brasileiro. Mas a pergunta que fica é: “Desenrola Brasil: o que é?”

Neste artigo, adentraremos as complexidades do programa Desenrola Brasil, explorando seus principais aspectos e oferecendo um panorama completo sobre suas características. Discutiremos as diferentes faixas de participação, detalhando as oportunidades de renegociação disponíveis para cada grupo de devedores. Além disso, abordaremos as vantagens oferecidas pelo programa, como descontos nas dívidas e prazos flexíveis de pagamento, destacando como essas medidas podem impactar positivamente a vida financeira dos participantes. Opa! Aí sim…

Com o intuito de fornecer informações abrangentes e relevantes, apresentaremos exemplos concretos do funcionamento do programa, trazendo à tona situações reais em que o Desenrola Brasil já demonstrou seu potencial transformador. Você descobrirá como participar do programa, seja por meio de cadastro online ou de negociações diretas com as instituições financeiras parceiras. Além disso, exploraremos a história e a origem do programa, bem como sua proposta de atuação em meio ao cenário econômico atual.

Preparado para desvendar todos os detalhes sobre o programa Desenrola Brasil? Acompanhe-nos nesta jornada para conhecer as ferramentas e oportunidades que podem ajudá-lo a conquistar a tão almejada recuperação financeira.

O Que É?

O Desenrola Brasil é um programa do Governo Federal que visa auxiliar a população na renegociação de dívidas, com o objetivo de reduzir os índices de endividamento no país. Lançado oficialmente em 2023, o programa tem como proposta oferecer condições mais acessíveis para o pagamento de débitos, proporcionando uma oportunidade para que pessoas físicas regularizem suas situações financeiras.

Nessa fase inicial, os bancos iniciam o processo de regularização da situação de 1,5 milhão de consumidores que estão com restrições de crédito e possuem dívidas de até R$ 100. Além disso, estão em andamento as renegociações de débitos bancários de indivíduos cuja renda mensal não ultrapassa os R$ 20 mil.

Qual É O Seu Objetivo?

O Desenrola Brasil é uma iniciativa que visa criar um sistema nacional de refinanciamento de dívidas para pessoas físicas, oferecendo condições mais acessíveis e vantajosas para o pagamento de débitos. O programa direciona-se às pessoas com CPF negativado, ou seja, àquelas que possuem dívidas registradas nos cadastros de inadimplência, como Serasa e SPC Brasil. Ou seja, seu objetivo principal é ajudar os brasileiros a se livrarem das dívidas, aliviando o peso do endividamento e proporcionando uma oportunidade de recuperação financeira.

De acordo com projeções do Ministério da Fazenda, estima-se que, nesta fase inicial, ocorram renegociações que alcancem um valor total de até R$ 50 bilhões, beneficiando aproximadamente 30 milhões de cidadãos brasileiros. Aliás, vale ressaltar que o programa possui o potencial de abranger cerca de 70 milhões de pessoas em situação de inadimplência, o que representa aproximadamente 40% da população adulta do país. Bastante coisa, não é?

Quais São Suas Vantagens?

Uma das principais vantagens do Desenrola Brasil é oferecer descontos nas dívidas, incentivando os devedores a quitarem seus débitos com condições mais favoráveis. Sendo assim, quanto maior o desconto oferecido, maior é a chance de o credor aderir ao programa. Além disso, o programa utiliza leilões para obter o máximo de desconto possível nas dívidas, divididos por setores, como bancos, varejistas e empresas de telefonia. Os participantes terão a possibilidade de acessar uma plataforma online para verificar se suas dívidas foram alvo de renegociação.

O programa não utilizará recursos do Tesouro Nacional nesta etapa inicial, ou seja, não empregará dinheiro público como garantia. Os recursos serão reservados para a próxima fase da iniciativa, programada para iniciar em setembro, com foco na camada de baixa renda (Faixa 1).

Como Irá Funcionar

O Desenrola Brasil opera em duas faixas de benefícios: a Faixa 1, destinada a pessoas que recebem até dois salários-mínimos ou estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e a Faixa 2, voltada para pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil.

Na Faixa 1, o programa vale para dívidas com o valor de até R$5.000,00; dívidas de empréstimos consignados e para as dívidas ativas que devem ter sido inadimplidas após 1º de janeiro de 2019 e inscritas em cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022. O objetivo dessa última definição de critério é evitar que a iniciativa seja interpretada como um incentivo à futura inadimplência. Adicionalmente, não estão sujeitos à revisão os débitos que possuam garantias reais, como financiamentos imobiliários e de veículos.

Sendo assim, o programa funciona por meio de um leilão, em que as empresas credoras oferecem descontos no valor do débito. Caso haja inadimplência, o Fundo Garantidor de Operações (FGO) cobrirá o valor principal da dívida. As renegociações podem contemplar dívidas de consumo, como água, luz, telefone, varejo e bancárias. O prazo de pagamento das dívidas será de até 60 meses, sem entrada, com juros de 1,99% ao mês.

As instituições financeiras participantes, como bancos, realizarão as negociações diretamente na Faixa 2, e as renegociações não incluirão a garantia do FGO. Os devedores terão um prazo mínimo de 12 meses para o pagamento das dívidas.

História e Criação do Programa

O Governo Federal idealizou o programa Desenrola Brasil como uma promessa de campanha para combater a inadimplência no país. Lançado oficialmente no dia 6 de junho e regulamentado via Portaria Normativa MF Nº 634/23 e Portaria Normativa MF Nº 733/23, o programa Desenrola começou a operar no dia 17 de julho de 2023. 

O Ministério da Fazenda, órgãos governamentais e instituições financeiras trabalharam em conjunto para criar as regras e implementar o programa.

A princípio, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Inter, PicPay, Mercado Pago e LuizaCred já confirmaram a participação no programa a partir desta segunda. (17/07/23)

“O pré-requisito para a entrada dos bancos no programa foi a desnegativação de dívidas de até R$ 100. Ou seja, essas pessoas terão seus nomes retirados do cadastro de inadimplentes. A dívida continuará ativa, mas não poderá mais gerar negativação”

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Como Utilizar o Programa

O governo federal liberou R$ 50 bilhões como incentivo às instituições bancárias para adesão ao programa. O montante é para a Faixa 2, de pessoas que ganham até R$ 20.000 e tenham dívidas em bancos.

Para utilizar o Desenrola Brasil, é necessário acessar a plataforma oficial do programa, disponível no site GOV.BR.

Faixa 1:

  • Conforme estabelecido na Portaria Normativa MF nº 634/23, os indivíduos que possuam dívidas na Faixa 1 e tenham suas dívidas renegociadas durante o leilão poderão fazer uso do Desenrola Brasil por meio de cadastro e acesso ao site:  GOV.BR.
  • Acesse ao site www.gov.br, clique em “entrar com o gov.br” e preencha o número do CPF para criar ou alterar a sua conta.
  • A participação das instituições financeiras e dos credores no programa ocorrerá por meio do preenchimento de informações e assinatura dos termos de adesão correspondentes diretamente na plataforma do programa, que está em fase de desenvolvimento. No caso das instituições financeiras, será necessário também realizar o processo de habilitação junto ao FGO (Fundo Garantidor de Operações).

➔ Nessa categoria, não serão renegociadas as dívidas que se enquadrem nas seguintes condições:

  • Possuam algum tipo de garantia real;
  • Estejam relacionadas a crédito rural, financiamento imobiliário ou operações que envolvam funding ou risco de terceiros.
Condições para o pagamento das dívidas:
  • Será aplicada uma taxa de juros de, no máximo, 1,99% ao mês;
  • Será concedido um período de carência de, no mínimo, 30 dias e, no máximo, 59 dias, dependendo da data de contratação da nova operação de crédito e do prazo para o vencimento da primeira parcela;
  • O prazo para pagamento das operações será estabelecido entre 2 meses como mínimo e 60 meses como máximo;
  • O valor mínimo de cada parcela será de R$ 50,00 (cinquenta reais);
  • As parcelas poderão ser pagas por débito, Pix ou boleto bancário;
  • O sistema de amortização adotado será o Price.

Faixa 2:

  • Conforme estipulado na Portaria Normativa MF nº 634/23, as negociações de dívidas pertencentes à Faixa 2 do programa podem ser efetuadas diretamente com as instituições financeiras participantes ou através dos canais designados pelos agentes financeiros, como por exemplo, o Serasa Limpa Nome.

➔ Nessa categoria, não serão objeto de renegociação as dívidas que se enquadrem nas seguintes condições:

  • Dívidas relacionadas a crédito rural;
  • Débitos com garantia proveniente da União ou de entidades governamentais;
  • Dívidas em que o risco de crédito não seja integralmente assumido pelas instituições financeiras;
  • Débitos com previsão de aporte de recursos públicos;
  • Dívidas sujeitas a equalização de taxa de juros por parte da União.

Pronto!

Esperamos que este artigo tenha fornecido informações valiosas sobre o programa Desenrola Brasil e suas oportunidades de renegociação de dívidas. Agora você está mais preparado para trilhar o caminho da recuperação financeira e retomar o controle sobre sua vida econômica. E como sempre, contanto com a gente!

Lembre-se de que o Desenrola Brasil foi desenvolvido para auxiliar pessoas físicas a superar dificuldades financeiras, oferecendo condições vantajosas e descontos para o pagamento de débitos. Não deixe de explorar as possibilidades e aproveitar os benefícios disponíveis. ENJOY!

Assim, caso tenha interesse em participar do programa, esteja atento aos prazos, requisitos e canais de negociação indicados. Então, consulte os sites oficiais, as instituições financeiras parceiras e as orientações do governo para obter informações atualizadas.

Afinal, acreditamos que a oportunidade de renegociar suas dívidas pode representar um novo começo em sua jornada financeira. Inegavelmente, desejamos sucesso na busca pela estabilidade e bem-estar econômico.

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Confira o artigo completo sobre a deflação que está acontecendo em nosso país. Continue por aqui para mais conteúdos atuais como este!

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Por Que Os Aluguéis Subiram Tanto Em 2023?

No ano de 2023, observou-se um aumento significativo nos preços de aluguéis em muitas regiões ao redor do mundo. Esse fenômeno gerou preocupações e questionamentos sobre as razões que levaram a esse aumento expressivo. Mas a pergunta é: Por que os aluguéis subiram tanto em 2023?

O aumento dos preços dos aluguéis na América Latina principalmente tem sido um desafio para muitas pessoas, devido à escalada da inflação global e ao aumento dos custos de crédito. Com a alta dos juros e a dificuldade em adquirir uma casa própria, muitos optam por alugar, o que faz com que os preços dos aluguéis subam.

Os maiores aumentos ocorreram em 2022, após a pandemia de COVID-19. Em Buenos Aires, por exemplo, o custo médio do aluguel de um apartamento subiu 126% entre março de 2022 e março de 2023. A inflação anual na Argentina, que chega a quase 109%, tornou o país o mais afetado da região.

Neste texto, exploraremos os principais fatores que contribuíram para o aumento dos aluguéis, levando em consideração fatores econômicos, demográficos e políticos. Além disso, apresentaremos exemplos concretos que ilustram essa realidade.

Principais Motivos

Crescimento demográfico e urbanização:

Uma das principais razões para o aumento dos aluguéis em 2023 é o contínuo crescimento demográfico e a urbanização acelerada. Com o aumento da população e a concentração de pessoas nas cidades, a demanda por moradias aumentou substancialmente. Essa demanda excessiva pressiona os preços dos aluguéis para cima, pois a oferta de imóveis não acompanha o ritmo do crescimento populacional.

Exemplo: Em metrópoles como Nova York, Londres e São Paulo, o crescimento populacional constante e a limitação de espaço levaram a um aumento significativo nos preços dos aluguéis, tornando-os inacessíveis para muitas pessoas.

Especulação imobiliária:

A especulação imobiliária é outro fator importante que contribuiu para o aumento dos aluguéis em 2023. Em um cenário de incertezas econômicas e instabilidade financeira, muitos investidores passaram a considerar o mercado imobiliário como uma opção segura para investimentos. Essa demanda adicional de investidores impulsionou os preços dos imóveis, refletindo diretamente nos valores dos aluguéis.

Exemplo: Em cidades como Vancouver, Canadá, e Sydney, Austrália, a especulação imobiliária desempenhou um papel significativo no aumento dos aluguéis, fazendo com que muitos moradores locais fossem deslocados por investidores estrangeiros em busca de lucros. Money Money…

Políticas governamentais e regulamentações:

As políticas governamentais também têm um impacto considerável nos preços dos aluguéis. Em alguns casos, medidas restritivas podem encarecer o processo de construção e dificultar a oferta de moradias, o que contribui para o aumento dos aluguéis. Além disso, a falta de políticas eficazes de controle de aluguéis pode permitir que os proprietários elevem os preços sem restrições. Infelizmente!

Exemplo: Em algumas cidades dos Estados Unidos, como San Francisco e Seattle, as regulamentações rígidas para construção e as leis de controle de aluguéis mais brandas resultaram em um mercado de aluguéis altamente competitivo e preços exorbitantes.

Inflação e custo de vida:

A inflação e o aumento geral dos preços também desempenham um papel significativo no aumento dos aluguéis. À medida que os custos de vida aumentam, os proprietários de imóveis são incentivados a ajustar seus preços para acompanhar a inflação e garantir um retorno justo sobre seus investimentos.

Exemplo: Em países como Argentina e Venezuela, onde a inflação tem sido alta nos últimos anos, os aluguéis aumentaram consideravelmente, pois os proprietários buscam proteger seus investimentos contra a desvalorização da moeda.

“Parte da alta dos preços é explicada como uma recuperação após sua queda durante a pandemia”

disse Vinicius Oike, analista do Grupo QuintoAndar, à BBC News Mundo

Ao Redor do Mundo

Em cidades como a Cidade do México e São Paulo, os preços dos aluguéis também seguem uma tendência de alta. A inflação em torno de 10% no México, combinada com uma menor demanda por empréstimos imobiliários e uma preferência crescente por espaços para home office, contribuem para o aumento dos preços dos aluguéis na capital mexicana. Em São Paulo, houve um boom imobiliário pós-pandemia, impulsionado pela procura por microapartamentos próximos a estações de metrô.

Na Colômbia, os preços dos aluguéis são ajustados de acordo com a taxa de inflação, mas muitas negociações não seguem essa tendência. Os proprietários podem ter dificuldades em baixar os preços devido à dependência do aluguel como fonte de renda, enquanto os inquilinos podem enfrentar dificuldades em arcar com aumentos de 13% nos preços dos aluguéis.

No Peru, apesar da crise econômica e política, os preços dos aluguéis em Lima não diminuíram. A escassez de terrenos disponíveis para construção, o aumento dos materiais de construção e a incerteza política têm contribuído para o aumento dos preços dos aluguéis na cidade.

No Chile, embora a inflação seja próxima a 10%, os preços dos aluguéis em Santiago não têm acompanhado essa tendência. Muitos aluguéis são fixados em relação ao índice de Unidade de Fomento (UF), o que resulta em uma aparente queda de 9,5% nos preços quando ajustados pela inflação.

Boas projeções

Em contrapartida a todos esses dados acima, segundo os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M registrou uma variação negativa de -1,93% em junho de 2023, após já ter apresentado queda de -1,84% no mês anterior, em maio. Ufa!

Com esses resultados, o índice acumula uma baixa de -4,46% no ano e de -6,86% nos últimos 12 meses. Este é o período usado justamente para o cálculo do reajuste de aluguel em contratos que têm o IGP-M como base.

O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) é um indicador econômico utilizado no Brasil para medir a variação dos preços no mercado em geral. Ele é divulgado mensalmente pela FGV e é amplamente utilizado como referência para o reajuste de contratos, principalmente contratos de aluguel. Viu como sempre explicamos tudo…

Comparando com o mesmo período do ano anterior, o IGP-M apresentou uma variação positiva de 0,59% em junho de 2022 e um acumulado de alta de 10,702% nos últimos 12 meses.

O IGP-M é composto por três índices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo Mercado (IPA-M), que teve uma queda de 2,73% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor Mercado (IPC-M), que registrou uma variação negativa de -0,25% no mesmo período. E o Índice Nacional de Custo da Construção Mercado (INCC-M), que teve um aumento de 0,85% em junho.

Compreendendo os setores

A queda no IGP-M foi impulsionada, entre outros fatores, pela diminuição dos preços dos combustíveis na refinaria, com destaque para uma queda de 13,82% no preço do diesel e de 11,69% no preço da gasolina. Além disso, importantes commodities agropecuárias também registraram quedas nos preços, como o milho (-14,85%) e os bovinos (-6,55%). No índice de preços ao consumidor, a contribuição veio principalmente dos preços da gasolina (-3,00%) e dos automóveis novos (-3,76%). Já no setor da construção civil, o índice foi impulsionado pelos preços da mão de obra, que registraram um aumento de 1,81%.

Falamos um pouco deste assunto nesse artigo completo sobre a deflação que está ocorrendo nos dias atuais. Veja e fique atualizado sobre o conteúdo para compreender inteiramente estas oscilações.

Esses dados são obtidos a partir da comparação dos preços coletados em um período específico, que vai de 21 de maio de 2023 a 20 de junho de 2023 (nosso período de referência), com os preços coletados no período de 21 de abril de 2023 a 20 de maio de 2023 (período base).

“A inflação ao produtor registrou nova deflação, agora impulsionada pela queda dos preços dos combustíveis na refinaria. No âmbito do consumidor, índice que registrou queda de 0,25%. Na construção civil, o índice avançou dada a influência dos preços da mão de obra, que registrou alta também. Já a variação de materiais, equipamentos e serviços registrou queda de 0,09%”,

afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Pronto

Os aluguéis subiram tanto em 2023 devido a uma combinação de fatores. São eles o crescimento demográfico, a especulação imobiliária, as políticas governamentais e as pressões inflacionárias. Esses fatores têm impacto direto na oferta e demanda de moradias, influenciando os preços dos aluguéis em todo o mundo.

Porém é fundamental levarmos em consideração a deflação atual e as oscilações variantes que estão ocorrendo em nossa economia. Assim, é importante que os governos e as autoridades competentes adotem medidas adequadas para equilibrar o mercado imobiliário, garantindo o acesso justo e acessível à moradia para todos.

E você? Já tinha percebido essas oscilações de preços nos aluguéis? Como isso refletiu no seu dia a dia?

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DEFLAÇÃO NO BRASIL: Quais São Os Impactos?

Muito se sabe sobre a inflação. Mas não sobre o seu oposto. Ela tem aparecido bastante ultimamente. Vamos entender sobre a deflação que está ocorrendo no Brasil e quais são os impactos?

A economia brasileira está enfrentando um cenário de deflação, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrando uma queda de 0,08% em junho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa deflação, que é a primeira do ano e a menor variação para o mês de junho desde 2017, tem impactado os preços de diversos setores, especialmente alimentos e transportes. Neste artigo, faremos uma análise completa do assunto, explorando as razões por trás da deflação, seus efeitos nos preços e as perspectivas futuras.

O Que é a Deflação?

Deflação é um conceito econômico que se refere a uma diminuição geral e contínua no nível de preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. É o oposto da inflação, que é o aumento contínuo dos preços.

A deflação pode ocorrer por vários motivos. Um deles é a queda na demanda por bens e serviços, o que leva os produtores a reduzir os preços para estimular as vendas. Além disso, avanços tecnológicos, aumento da produtividade e competição acirrada também podem levar à deflação, pois reduzem os custos de produção.

O Que é IPCA?

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é um indicador de inflação no Brasil. Calculado mensalmente pelo IBGE, ele mede a variação média dos preços de bens e serviços consumidos pelas famílias. É usado pelo Banco Central (BACEN) para controlar a política monetária e cumprir a meta de inflação. O IPCA reflete a variação de preços em diferentes regiões e é baseado na Pesquisa de Orçamentos Familiares. É divulgado mensalmente e é acompanhado por governo, empresas e consumidores.

Veja o resultado da variação positiva e negativa dos nove grupos que compõem o IPCA:

  • Alimentação e bebidas: -0,66%;
  • Habitação: 0,69%;
  • Artigos de residência: -0,42%;
  • Vestuário: 0,35%;
  • Transportes: -0,41%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,11%;
  • Despesas pessoais: 0,36%;
  • Educação: 0,06%;

Possíveis Reações à Deflação

A deflação pode ser problemática para uma economia. Quando os preços caem, os consumidores tendem a adiar as compras na expectativa de preços ainda mais baixos no futuro. Isso pode levar a uma redução ainda maior na demanda e a uma espiral deflacionária, na qual a queda dos preços leva a uma redução na produção e nos salários, resultando em menor consumo e mais deflação. Mas calma, não é motivo para grandes preocupações por enquanto…

Ultimamente, tem havido atenção com a deflação ainda devido ao impacto da pandemia de COVID-19 em muitas economias ao redor do mundo. Durante a crise, muitos países experimentaram uma queda significativa na demanda, uma vez que as restrições de bloqueio e o medo generalizado levaram as pessoas a reduzir seus gastos. Isso levou a uma pressão deflacionária, com empresas reduzindo os preços para tentar atrair consumidores. Além disso, o setor de energia também enfrentou desafios, com a queda dos preços do petróleo, o que contribuiu para a deflação.

Os formuladores de políticas econômicas, como bancos centrais e governos, geralmente procuram evitar a deflação, pois ela pode levar a uma recessão prolongada e dificultar a recuperação econômica. Para combater a deflação, medidas como redução de taxas de juros, estímulo fiscal e injeção de liquidez na economia são frequentemente adotadas para aumentar a demanda e estimular o crescimento econômico.

Perspectiva Atual

A deflação foi impulsionada principalmente pela queda nos preços dos alimentos e dos transportes. O grupo Alimentação e Bebidas apresentou uma deflação de 0,66%, com destaques para os recuos nos preços do óleo de soja, frutas, leite longa vida e carnes. Essa tendência pode ser explicada pela redução nos preços dos grãos, como a soja, que impactou diretamente o preço do óleo de soja e, consequentemente, os preços das carnes e do leite. Além disso, a maior oferta no mercado de leite contribuiu para a redução de preços.

“As carnes vêm refletindo a cotação internacional e os preços do atacado, que caíram muito e ainda não tínhamos tido um repasse equivalente nos preços ao consumidor.”

observa Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

No setor de transportes, o grupo registrou uma queda de 0,41%, influenciada principalmente pelos preços dos automóveis novos e usados, bem como dos combustíveis. Os preços dos combustíveis, incluindo gasolina, óleo diesel e etanol, tiveram quedas significativas, enquanto as passagens aéreas apresentaram uma variação positiva após uma queda expressiva em maio. Esses movimentos nos preços refletem fatores como cortes nos preços da Petrobras, programa de descontos para carros populares do governo federal e oferta e demanda no setor de transporte aéreo.

Por outro lado, o grupo da habitação foi o único a apresentar alta, com destaque para os reajustes nos preços da energia elétrica residencial e da taxa de água e esgoto. Os grupos Artigos de Residência e Comunicação também registraram quedas nos preços, contribuindo para a deflação geral.

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Perspectivas futuras

Embora a deflação tenha trazido alívio para as famílias em um momento de aumento da renda e benefícios sociais, é importante considerar as perspectivas futuras. A expectativa é de que a inflação volte a crescer a partir de agosto, com a taxa em 12 meses encerrando o ano pouco abaixo dos 5%. Essa perspectiva se deve a fatores como o fim de medidas pontuais, como descontos em energia elétrica e reoneração de impostos sobre combustíveis (isso quer dizer, voltar a cobrança de impostos), além do possível aumento nos preços dos alimentos.

“As expectativas de inflação estão voltando para a meta e o câmbio também está ajudando bastante. Todos esses fatores vão ajudar o Banco Central a iniciar esse relaxamento monetário. Isso aos poucos vai ajudar o crédito a ficar mais barato e é isso que chega na ponta para o consumidor”

Andréa Angelo – analista de inflação na gestora de investimentos Warren Rena

No entanto, a deflação abriu espaço para possíveis cortes na taxa básica de juros pelo Banco Central, o que pode estimular o consumo e o investimento. Essa medida busca impulsionar a economia e reduzir os efeitos negativos da deflação prolongada. Assim, é importante ressaltar que o Banco Central deve tomar decisões cautelosas e avaliar cuidadosamente os dados econômicos antes de implementar cortes na taxa de juros.

Quais São os Principais Impactos Atuais?

Os impactos no dia a dia do brasileiro estão relacionados à inflação e às decisões de política monetária, como a taxa básica de juros, a taxa Selic. Sendo assim, vejamos alguns dos principais impactos:

Poder de compra:

A inflação afeta o poder de compra do brasileiro, uma vez que os preços dos bens e serviços tendem a aumentar ao longo do tempo. Se a inflação estiver alta, o poder de compra é reduzido, pois os salários e rendimentos podem não acompanhar o ritmo de aumento dos preços. Por outro lado, se a inflação estiver baixa, o poder de compra pode ser preservado ou até mesmo aumentado.

Crédito e financiamentos:

A taxa básica de juros (Selic) influencia diretamente as taxas de juros praticadas no mercado. Quando a Selic está alta, os juros tendem a ser mais elevados, o que encarece o crédito e os financiamentos. Sendo assim, isso afeta as pessoas que precisam tomar empréstimos para adquirir bens, como carros e imóveis, e também empresas que buscam investir e expandir seus negócios.

Investimentos e poupança:

As decisões de política monetária e o cenário inflacionário também impactam os investimentos e a poupança. Em um ambiente de juros altos, as aplicações financeiras tendem a ser mais atrativas, pois oferecem rendimentos maiores. Por outro lado, em um contexto de juros baixos, os investidores podem buscar outras alternativas para obter retornos satisfatórios, como investimentos em renda variável. Já a poupança pode ser afetada pelo poder de compra, já que a rentabilidade da poupança pode ser insuficiente para acompanhar a inflação.

Quer saber mais sobre esses investimentos alternativos? Confira o artigo completo e esteja prevenido para essas oscilações na nossa economia.

Estabilidade econômica:

A inflação e as decisões de política monetária também afetam a estabilidade econômica do país. Um nível alto e persistente de inflação pode prejudicar a economia, levando a incertezas, redução de investimentos e menor crescimento econômico. Por outro lado, uma inflação controlada e estável proporciona um ambiente mais favorável para o crescimento sustentável e o planejamento financeiro das famílias e das empresas.

Pronto

A deflação registrada no Brasil, impulsionada principalmente pelos preços dos alimentos e dos transportes, trouxe um alívio temporário para o bolso dos consumidores. No entanto, é fundamental acompanhar de perto os movimentos econômicos e os preços dos diferentes setores, uma vez que a inflação deve voltar a subir nos próximos meses. Além disso, a política monetária do país também desempenhará um papel importante na busca por equilíbrio econômico, com possíveis reduções nas taxas de juros para estimular a atividade econômica. Monitorar essas tendências e tomar decisões financeiras informadas serão essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem.

E aí, agora está mais seguro para discutir sobre o cenário econômico atual? Já tinha percebido nos setores o que estava acontecendo? Deixe abaixo a sua contribuição sobre o assunto em voga!

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