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COPA DO MUNDO FAZ OS ENDIVIDADOS QUITAREM MAIS DÍVIDAS

Uma pesquisa com os torcedores do Brasil, feito durante na Copa do Mundo, de 2018, realizada na Rússia, teve um resultado um tanto quanto inusitado: os inadimplentes têm mais tendência a solucionar suas dívidas após a nossa seleção verde e amarela ganhar uma partida. Sim, Brasil, a Copa do Mundo faz os endividados quitarem mais dívidas em dias de partidas da seleção.

O levantamento foi coordenado pela Deep Center, empresa que é especializada em Big Data Analytcs para o setor de negociações – que nada mais é do que o próximo passo dentro do estudo do grande volume de dados. Ou seja é o processo de extrair, processar e analisar tudo que diz respeito às informações agregadas. – Eles perceberam que a taxa de conversão de negociações para débitos inadimplentes registrou números acima da média nas partidas contra a Costa Rica, Sérvia e México.

A primeira partida, onde o placar foi de 2 x 0 para a nossa seleção, o índice de conversão foi de 2%, e normalmente a média era de 1,8%. Já a partida que confirmou o Brasil para as oitavas de final (mesmo placar de 2 x 0 contra a Sérvia), a pesquisa indicou um aumento de 1 ponto percentual em relação a taxa média, para 2,8%. Ou seja: Sim! A Copa do Mundo faz os endividados quitarem mais dívidas.

A energia contra as dívidas fora da curva subiu ainda mais, quando a Seleção verde e amarela venceu o México em plena segunda-feira e passou para as quartas de final. Neste dia, a taxa de conversão foi de 5%.

Segundo a empresa responsável pela pesquisa de dados, a taxa de conversão é o termômetro que indica quando a pessoa faz um acordo. Isto é, a pessoa que está em situação inadimplente autoriza uma certa proposta de negociação. Assim, ela se compromete a realizar o pagamento a partir do contato feito pela assessoria de cobrança especializada.

O indicador que mede as ligações bem sucedidas sobre a quantidade de vezes que a tentativa foi realizada, conhecido carinhosamente pelo setor como “Hit Rate”, também indicou aumento quando comparado com a média nos dias em que a Seleção Brasileira entrou em campo. Nos três últimos jogos da Copa passada, contra as seleções da Costa Rica, Sérvia e México, o termômetro registrou taxa de 21%, 20% e 19%, respectivamente. Em períodos normais sem festividades, a média do Hit Rate é de 16,4%.

Segundo Gabriel Camargo, CEO e sócio-fundador da Deep Center, temos alguns motivos que podem nos ajudar a dinâmica desta mudança excelente para o mercado. Ele explica: “Quando o Brasil joga, o contato com a pessoa que possui alguma dívida se torna mais fácil em razão da maior disponibilidade do horário de trabalho ou pelo fato de estar em casa, acessível também pelo telefone fixo”, conta ele.

O executivo ainda relata que a conversão foi benéfica ainda com o setor trabalhando com número menor colaboradores por estar com o expediente reduzido. “Percebemos que no contato ativo os devedores estão mais receptivos e relaxados, diferentemente do que imaginávamos”, inteira.

No meio do ano, o Serasa Experian divulgou que, no mês de Maio 18, o número de consumidores com dívidas ativas no Brasil era de 61,4 milhões. O maior número desde o início da série, feito por último em 2016. Comparando com o mesmo mês, só que em 2017, o índice aumentou em 0,7%, justificando o número anterior de 61,0 milhões.

Os números alcançados pelas dívidas em maio desde ano foi de  R$ 278,3 bilhões. Soma-se uma média de R$ 4.179,50 por dívida. Estima-se que 66,6 milhões de brasileiros estejam inadimplentes.

O segmento de bancos e cartões é o responsável pela maioria das dívidas, 28,2% do total. Depois, vêm as contas básicas como água, luz e gás, com 22,7%. Em terceiro lugar ficam os setores de varejo e financeiras, com 12,5% cada um.

A grande verdade é que o desejo de que o cenário da pesquisa se repita é grande, assim como a torcida pelo Hexa em 2022. Apostamos no Brasil dentro e fora de campo, certo? COM CERTEZA!

Que tal fazer a sua parte para este ano o índice de conversão ser maior ainda? Clique aqui e confira se em seu CPF consta alguma disponibilidade de negociação facilitada.

Qual é o seu palpite para a próxima partida da Seleção?

Até mais.

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PODE FAZER PORTABILIDADE DE SALÁRIO DEVENDO AO BANCO?

A portabilidade de salário é um direito dos brasileiros. Quem contrata até tem a opção de escolher em qual banco será depositado o salário mensalmente, assim como todos os outros benefícios dos trabalhadores CLT. Porém, esse trâmite não deve obrigar o trabalhador a se vincular com aquela instituição. O direito do funcionário de transferir o seu salário para a instituição que ele escolher deve prevalecer de forma independente. Mas e quando há pendências? Posso fazer a portabilidade de salário devendo ao banco?

O que é e como funciona Portabilidade de Salário?

Funciona mais ou menos assim: Eu tenho uma conta no banco 1, mas minha empresa utiliza os serviços do banco 2 e depositará o meu salário por ele; o banco 2 é obrigado a me transferir de forma gratuita, a minha renda mensalmente para o seu banco 1. Desta forma, você manterá a sua conta salário sem ter que arcar com os custos dela, somente para o recebimento do seu salário. E você continuará utilizando os serviços de sua conta corrente no banco 1 ou qual desejar como o habitual. 

Infelizmente, nem tudo ocorre desta maneira. Em alguns casos o cliente encontra resistência para solicitar esta portabilidade, ainda mais quando se tem alguma pendência financeira com o banco de origem. A instituição querendo que você continue sendo correntista, frequentemente impõe alguma dificuldade ou até mesmo omite informações valiosas sobre este processo.

Conforme o Banco Central (BACEN), o banco que atende o cliente até pode, eventualmente, reduzir parcelas de empréstimos e financiamentos em alguns casos, quando autorizados pelo cliente, através de um acordo ou negociação com este intuito. Além desta situação, não há regra alguma que aprove o banco a descontar algum valor ou porcentagem antes da portabilidade. Logo, compreendemos que o banco não tem o direito de se opor a solicitação de portabilidade, mesmo o cliente tendo dívidas com a instituição.

Para os outros casos, em que há vínculo entre o empréstimo e o salário, veremos as regras abaixo. Continue lendo para entender melhor como funciona a portabilidade de salário mesmo com dívidas.

Posso Fazer Portabilidade de Salário Devendo ao Banco?

Primeiramente, SIM!

Para ser breve e direto, sim, é possível fazer portabilidade de salário AINDA que você esteja devendo ao banco. 

Todo cidadão tem este direito. Qualquer empregado que esteja recebendo sua remuneração em uma conta salário tem o direito de solicitar a portabilidade para outra instituição, independentemente de ter dívidas ou não. 

Quais os únicos casos que não é possível a Portabilidade de Salário Devendo ao Banco?

Vamos às exceções! Os aposentados do INSS devem apresentar ao novo banco, em sua agência, qual será a nova conta destino do benefício. Precisamos de bastante atenção, pois acredita-se muito que as mesmas regras para salário se adequam ao benefício também. E isto não é verdade. 

Caso você seja aposentado do INSS, nós da Saiu Acordo te aconselhamos que você seja pela auxílio à própria instituição que te presta serviços. Normalmente, todo banco disponibiliza essas informações em seu site oficial. 

No mais, sempre haverá casos em que a portabilidade não será garantida mesmo sendo funcionário de uma empresa. E logicamente, o banco proíbe a solicitação de portabilidade de contas em que não estejam no seu nome. 

Exemplo: você tem uma conta no banco X e quer solicitar portabilidade para a conta do seu cônjuge no banco Y, este processo não será aceito. 

Sendo assim, caso você ainda precise, o único meio possível de se transferir dessa forma é através de TED ou até mesmo PIX, aproveitando a facilidade. Claro que não é uma portabilidade em si pois não é um processo automático, mas ainda garante que sua vontade seja realizada. Aí sim!

Posso fazer portabilidade de salário devendo ao banco?

AINDA ASSIM…

Mesmo sendo um direito seu, precisamos lembrar sempre que a conta salário não é uma opção ruim. Tendo em vista que tem a isenção de algumas tarifas em várias operações bancárias. A conta salário é tão boa quanto uma conta digital

Uma vez que a grande maioria delas não cobra taxas em qualquer transação/operação. E ainda assim tem os recursos completos de um banco tradicional, como conhecemos. 

Entendendo o Crédito Consignado

Agora vamos entender quando se trata de portabilidade de salário x crédito consignado

Luís Inácio Lula da Silva criou esta forma de pegar crédito, em 2003, no seu primeiro mandato. E abrangia medidas para alavancar o crescimento econômico no Brasil, por meio da concessão de empréstimos. O intuito inicial era autorizar que bancos e instituições financeiras ofertassem créditos em juros menores, já que as parcelas de pagamento viriam descontadas nas folhas de pagamento dos funcionários automaticamente. 

E, como já sabem, está aí a grande vantagem do consignado: o desconto!

Como a instituição cede o crédito já abatendo as prestações acordadas diretamente da remuneração, aposentadoria ou outro benefício do cliente, a possibilidade de não reaver o valor é quase nula. 

E como já falamos por aqui que o juros é proporcional ao risco que a instituição corre de oferecer o crédito, pela probabilidade de inadimplência; é fácil compreender que, desta forma, o banco permite juros baixíssimos e as condições de contratação são super atraentes e facilitadas. 

Posso ter crédito consignado com Conta Salário?

Ok! Mas e quando o cliente deseja fazer a portabilidade de salário para outro banco, tendo um crédito consignado, como fica o desconto? É feito a partir de qual financeira?

O crédito consignado pode ser liberado sim para quem usa os serviços de uma conta salário. Quem realiza o processo do contrato é a própria agência da instituição. E claro, aconselhamos muita cautela e atenção neste momento. Após a aprovação do crédito, o valor combinado de cada parcela será automaticamente subtraído do valor total presente em sua conta, após que o seu salário for debitado. Em seguida, a própria financeira transfere o restante diretamente para a conta corrente do banco escolhido na portabilidade.

Vamos ao exemplo: Você recebe R$2 mil reais e pegou um crédito consignado com o banco 1 no valor X. Suas prestações acordadas em contrato são de R$500 reais. Todo mês, ao ser depositado o seu pagamento na conta salário, o banco 1 desconta os R$500 e depois encaminha o restante de R$1.500 para sua conta corrente no banco 2.

* Detalhe do BACEN a ser lembrado: a conta salário não está aprovada para aposentados e pensionistas do INSS. Sendo assim, caso você opte pelo empréstimo consignado, a portabilidade do benefício não será autorizada por ordem imposta pelo Banco Central. 

Outro detalhe importante é que esta prática de descontar diretamente em folha só pode ser realizada caso o contratante autorize expressamente o débito, ou seja, o contratante tenha concordado definitiva e formalmente que o banco retire o valor combinado dos depósitos de salário. Em caso de empréstimos pessoais ou outro tipo de transação, o débito automático pode ser considerado uma prática ilegal por parte das instituições. 

E se eu for demitido, como fica a Portabilidade de Salário Devendo ao Banco?

Caso haja demissão, o empregador deve pedir o cancelamento de sua conta salário. Assim, a financeira encontrará novas formas de cobrar o valor ainda pendente ao seu cliente. Normalmente, a financeira utiliza o valor da rescisão de contrato para pagar os débitos, existentes para a quitação integral do empréstimo – em caso de demissão. 

Desta forma, como seria uma quitação antecipada, felizmente, você teria direito à minimização dos juros das prestações. Por isso, prezamos tanto pela leitura completa e atenta do seu contrato antes de assinar. E se houver dúvidas, não hesite em se informar melhor ou procurar orientação especializada ou até mesmo o PROCON.

E agora…

Agora que você já está munido de informações de qualidade e acompanhou o conteúdo completo sobre Portabilidade de Salário e suas possibilidades, é interessante saber que a portabilidade tem ganhado cada vez mais destaque no país, com vários bancos digitais evidenciando essa função.

Apesar disso, a portabilidade de salário, inclusive devendo ao banco existe desde 2006, por mais incomum que possa parecer. O BACEN criou esta alternativa, visando facilitar a vida do cidadão, estando inadimplente ou não. 

Gostou da nossa matéria sobre a pergunta “ Posso fazer portabilidade devendo ao banco ”? Agora, sempre que um amigo perguntar, pode mandar essa matéria completa para ele.

Continue por aqui para sanar mais dúvidas como esta!

Até mais. 

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MINHA DÍVIDA ANTIGA PODE SER COBRADA ?

Quando o assunto são as obrigações e cobrança dos consumidores, uma das principais dúvidas que surgem é como fica uma dívida depois de 5 anos. Caduca ou prescreve? A dívida pode ser cobrada judicialmente? Perguntamos logo “minha dívida antiga pode ser cobrada?”

É natural acreditar que ela desaparece após um certo tempo. Apesar disso, não é bem assim. Uma dívida não some completamente em 5 anos. E sim, a instituição pode te cobrar – ainda que – extrajudicialmente por ela, mesmo após este prazo.

Para isto estamos aqui te ensinando a se livrar e evitar a inadimplência de todas as formas possíveis. E caso ocorra te aconselhamos a sair dela o mais rápido possível. 

Posso ser cobrado ou ter uma dívida antiga com mais de 5 anos?

Sim, pode!

O primeiro ponto que esclarecemos, é que a dívida não some quando “caduca”. Esta continua existindo, te vinculando diretamente à instituição na relação de credor e devedor, comprovando que a parte que lhe cabe (como devedor) não foi cumprida. Então: ao se perguntar “Minha dívida antiga pode ser cobrada?” Há uma série de fatores que devemos levar em consideração.

Vamos supor que você tenha um empréstimo com o seu banco. Nessa relação, o banco tem o dever de te ceder o valor acordado em contrato e você – por sua vez – tem o dever de quitar este valor conforme assinado, certo?

O seu dever de pagar é a dívida. Caso uma das parcelas não seja paga, por exemplo, você fica inadimplente em relação à esta pendência financeira. Assim, a parte que lhe cabe dentro deste acordo com a instituição não foi cumprida devidamente, até que o pagamento integral seja realizado. Logo, sua situação referente a está relação é de inadimplência.

Ou seja, a dívida com 5 anos ou mais, não estando quitada, continua existindo.

O que é uma dívida caduca?

Chamamos informal e coloquialmente de dívida caduca aquela que já passou do prazo de 5 anos, sendo assim, não pode mais sujar o nome do devedor. Isso significa que, você não pode estar com negativações em seu nome motivado por um débito de mais de 5 anos.

É importantíssimo não confundir “caducar” com “prescrever”. Lembre-se: Quando falamos de prescrição, falamos sobre a perda de um prazo. Uma dívida prescrita é aquela que já teve o prazo vencido para que o credor possa pedir sua quitação através da justiça.

Ou seja, quando ocorre a prescrição, o credor não pode mais abrir um processo de cobrança contra o inadimplente. Do mesmo modo não podemos esquecer que este é um conceito jurídico que cabe inúmeras regras e exceções.

Como falamos anteriormente, nem todas as dívidas têm o mesmo prazo para prescrever (prazo para um débito ser cobrado judicialmente por um credor). Todas caducam em 5 anos, mas nem todas prescrevem neste tempo.

Veja os principais exemplos:

  • 1 ano para dívidas com seguros e hospedagem
  • 2 anos para prestações alimentares
  • 3 anos para empréstimos
  • 4 anos para pretensões relativas à tutela
  • 5 anos para dívidas com convênios médicos, planos de saúde, mensalidade escolar, consórcios, cheque especial, cartão de crédito, impostos, boletos bancários, contas de luz, água e telefone.

Minha dívida tem mais de 5 anos. Posso ser cobrado?

Como explicamos acima, após os 5 anos, o inadimplente não pode mais ter o nome sujo por causa dela. Ou seja, o nome não deverá estar mais negativado constando nos cadastros de proteção ao crédito (Birôs de crédito)

Mas, como sempre, tem um porém.

Nada no mundo financeiro passa batido, nós sabemos. Uma vez que, é preciso muita cautela com essas pendências, mesmo com o nome sem negativação, será extremamente difícil contratar serviços e créditos principalmente com essas instituições enquanto você estiver inadimplente. 

Portanto, enquanto você, consumidor, não resolver sua inadimplência, sua dívida antiga pode ser cobrada e te adiantamos desde já que, você terá pendências e restrições com essas empresas. Xiii…

Posso esperar minha dívida antiga caducar?

Após a explicação anterior, pode ter ficado subentendido que é vantajoso esperar os 5 anos para a dívida caducar ao invés de quitar ou procurar soluções viáveis para ela e seu bolso. Porém, precisamos de bastante cuidado, essa não parece ser uma decisão inteligente. Sabemos que não é uma boa escolha para a saúde da sua vida financeira.

Definitivamente, como você já viu, dívida caduca e prescrita não é a mesma coisa. A dívida caducada pode iniciar um processo de cobrança judicial. Logo, teremos um problema bem maior para resolver, envolvendo gastos bem mais altos do que o inicial e sem as mesmas flexibilizações.

Sob o mesmo ponto de vista, você ainda pode ter a dívida – mesmo prescrita – cobrada ainda que não judicialmente. E como já sabemos, uma conta não paga, só aumenta, dia após dias com multa e juros altos. Da mesma forma, você continuaria lidando com a cobrança legítima da sua dívida já conhecida em um valor cada vez maior.  Um grande problema completamente evitável. Felizmente!

Negocie a dívida antiga antes de…

Ninguém gostaria de passar pelo constrangimento, desgaste emocional e estresse de ter que resolver uma dívida envolvendo a justiça, não é mesmo? 

Podemos evitar todo esse transtorno de forma prática, segura e rápida. A melhor escolha sempre será negociar seu débito o quanto antes. 

Por exemplo, na Acordo Easy, você pode consultar gratuitamente o seu CPF para verificar a sua situação com algumas instituições, e até mesmo solucionar através de um acordo que caiba em seu orçamento pelo portal de autoatendimento, tudo online e 100% seguro.

Acredite: a melhor forma de superar esse transtorno todo será negociando e quitando o débito o mais rápido possível.

Para mais conteúdos como este fique aqui conosco! Se restou alguma dúvida deixe abaixo!

Até mais.

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O QUE É CESSÃO DE CRÉDITO? É ILEGAL?

Você consulta o CPF e descobre que a sua dívida não é mais com a empresa com a qual tomou crédito, mas sim com outra. Parece estranho e errado, mas é possível, como é mais comum do que você possa imaginar. A prática é legal? Você sabe o que é cessão de crédito?

O que é cessão de crédito?

A cessão de crédito é um negócio jurídico, portanto legal, no qual uma pessoa que tem dinheiro a receber pode transferir esse valor a um terceiro. Para tanto, basta que ambas as partes estejam de comum acordo e firmem um contrato nos termos estabelecidos em lei. Podemos chamar de cessão de crédito, venda de dívida a terceiro ou venda de ativos estressados

Nada mais é do que uma empresa vender seus créditos inadimplentes para outra empresa/instituição. A lei que ampara esse tipo de contrato é a Lei 10.406/2002, que institui o Código Civil.

O texto oficial trata de cessão de crédito do Artigo 286 ao Artigo 298 e podemos resumir o conteúdo da seguinte forma:

– O credor pode ceder seu crédito a terceiro em qualquer situação, salvos os casos proibidos por lei;

– O negócio só terá validade após a assinatura de um contrato;

– A menos que se estabeleça o contrário em contrato, a pessoa que cede o crédito não se responsabiliza pela solvência do devedor, isto é, por sua capacidade de pagamento.

Além de entender que é um processo comum e legal, precisamos entender como esta prática impacta a vida de quem está em pendência financeira e quais são seus benefícios para os consumidores que desejam ou estão no processo de negociação de dívidas. 

Como funciona

A cessão de crédito envolve três partes: 

  • cessionário;
  • devedor ou cedido;
  • credor ou cedente. 

No processo, o cedente é aquele que transfere ao cessionário o seu direito de crédito, ou seja, de receber, a partir dali, os valores a serem pagos pelo devedor. 

Assim, o processo todo de transferência é bom para os dois lados: o devedor ganhará tempo para pagar e o cessionário receberá de forma antecipada.

Por que uma empresa vende/cede uma dívida?

A dívida antiga pendente é sinônimo de prejuízo para a instituição originária (credora). Sendo assim, a empresa vende os créditos pendentes diminuindo o volume de perda no resultado final, tornando a prática mais comum.

Além disso, a cessão de crédito também é uma forma de alavancar o caixa da instituição e minimizar os esforços na hora de gerir o processo de cobrança. Isso acontece porque, normalmente, essas dívidas são cedidas para empresas que têm experiência e profissionais especializados em cobrança e recuperação de débitos, e logo, mais condições e margem para negociações e acordos mais flexíveis. Sendo assim, podemos confiar.

As empresas que compram os ativos pelo valor inferior do inicial, lucram no momento da recuperação do crédito junto aos clientes. Soma-se a isso o fato de que, como falamos anteriormente, elas têm tato e flexibilidade no processo de cobrança, visando sempre a recuperação, claro. Logo conseguem oferecer melhores condições para os clientes inadimplentes negociarem e saírem das dívidas, de uma vez por todas.

Vantagens da Cessão de Crédito

Agora está ficando mais claro que o processo de cessão de dívidas é interessante para os dois lados, certo? Mas, e os clientes? Como ficam nesse meio?

De uma coisa temos certeza: a venda da dívida não poderia trazer prejuízo de nenhuma natureza para o consumidor portador da dívida caso contrário, não seria uma prática legal. Seria crime.

Logo, as condições acordadas no ato do contrato continuam valendo, tais como encargos financeiros, juros, prazos, mora e multa… Ou seja, tudo o que foi assinado com a empresa credora deve permanecer e será mantido, incluindo as taxas de juros.

Portanto, podemos entender que, para o consumidor devedor não terá diferença alguma, a não ser a nova instituição com a qual ele passa a ter a dívida após a venda, certo?

Mais ou menos!

A realidade que entendemos é que o cliente é beneficiado por esta prática, já que a instituição para qual a dívida foi cedida terá, certamente, condições de negociação mais atraentes e facilitadoras, uma vez que estão ali para isso. Por exemplo, descontos maiores e parcelamentos mais longos – o que pode ser ainda melhor caso você feche um acordo online.

Mas cuidado! Nem tudo são flores!

O nome negativado

Como a empresa com a qual o cliente tinha dívida inicialmente está vendendo o ativo para outra, ela tem, por obrigação jurídica, que retirar o nome do consumidor da lista de negativados dos órgãos de proteção ao crédito (SPC e Serasa). Porém, a instituição que ficou com a dívida tem o direito de incluir o nome novamente, mas o cliente pode – e deve –  aproveitar essa brecha com o nome sem negativações para negociar o débito, a fim de evitar uma nova inclusão.

Outra consideração a ser feita é: a carta de notificação enviada como aviso prévio pelo Birô de crédito tem valor legal. Ela deve ser registrada pelo consumidor como documento.

Ah, e o tempo da inclusão do nome não começa a contar do zero, ok? O nome pode ficar negativado por até cinco anos a partir da data de origem da dívida. Ou seja, a data de vencimento original na qual não houve pagamento.

A cobrança

Outra informação valiosa sobre cessão de crédito é que a instituição que comprou a dívida é quem passa a ter direitos legais sobre ele. 

Isso significa: é ela quem pode cobrar pela dívida.

Então, aquela máxima de “Tem uma empresa que eu não conheço me cobrando!” ou “Uma empresa desconhecida me negativou: Não há nada de ilegal nisso e está agora compreendida, certo?

Ah, e lembre-se! Venda de dívida é diferente de terceirização de cobrança. Aquelas ligações chatas e insistentes que recebemos o dia todo e nunca sabemos ao certo da onde é, não significa que sua dívida foi vendida. Elas podem ser de outras empresas que não sejam a que você tem pendência financeira. Também pode ocorrer da instituição credora ter contratado uma empresa de cobrança para isso. Ou apenas robocalls tomando seu tempo mesmo. 

As informações sobre a cessão de crédito

Como podemos perceber, o cliente tem o direito, pode e deve contatar a nova empresa que comprou a dívida e pedir toda a documentação referente à cessão de crédito. Isso deve ser feito sem maiores dificuldades. Assim o consumidor consegue ter certeza de que as condições da dívida continuam as mesmas depois da cessão e que ele não foi prejudicado pelo processo.

É por esse e outros motivos que prezamos sempre por aconselhar que se leia o contrato com muita cautela, principalmente para tomar crédito. Assim, além de reconhecer se a venda da dívida está prevista nas cláusulas do contrato como uma possibilidade, somente assim é possível saber quais são as reais condições de juros, prazo e encargos financeiros e se munir para que elas sejam continuadas em caso de cessão de crédito.

E agora?

Tudo ficou mais claro por aí? Agora que você já sabe o que é a cessão de crédito e sabe que é uma prática legal, fica mais fácil de confiar caso uma empresa – até então desconhecida – te aborde com novas soluções para suas dívidas alegando ter comprado o seu contrato.

Gostou do conteúdo? Foi esclarecedor ou ficou alguma dúvida? Deixe o seu comentário abaixo e continue por aqui para mais artigos indispensáveis como este.

Até mais.

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COMO COMEÇAR O ANO NO AZUL: NÃO COMETA OS MESMOS ERROS!

UFA, 2022 se foi! Agora chegou a hora de pensar em tudo que a gente quer realizar nos próximos meses e começar o ano no azul. A cada início de ano definimos os sonhos, as metas e o melhor de tudo: as oportunidades. Se uma das metas é sair do vermelho e iniciar o seu ano no azul, vem com a gente que temos a fórmula perfeita.

Relembre como foi o seu ano anterior:

O primeiro passo é olhar para trás e reconhecer honestamente quais foram os seus maiores deslizes. Seja sincero com você. Logo, é importante entender o que foi vivido, saber onde acertou e o que pode melhorar.

Analise criteriosamente quais erros te levaram ao patamar financeiro atual. Lembre-se sempre de aonde quer chegar, quais caminhos te levarão até lá e nas mudanças que precisa fazer para alcançar seus objetivos e iniciar seu ano no azul.

Vá na meta de começar o ano no azul:

Ok, na teoria está tudo certo, agora vamos à prática. Reveja tudo que você almeja fazer financeiramente esse ano.

Contudo, sabemos que tirar do papel pode não ser tão fácil assim. Assim como, sabemos que planejamentos nem sempre são prazerosos, porém sempre te ajudarão a chegar ao sucesso. Somente com organização se tem controle do que entra e sai da sua conta, e isso diminui os riscos de se meter em uma bola de neve.

Exemplo: se você já tem muitas compras parceladas, que tal comprar somente à vista até se livrar dessas parcelas

DICA: Abuse da tecnologia e use a internet a seu favor! Criando uma planilha de gastos ou algum app que já indicamos em nossas redes.

Se livre das dívidas o quanto antes:

Não adianta sonhar com o +100 se você ainda está no -5. Saia do negativo, chegue no 0 primeiro e seja coerente nos seus passos até lá. Seja rígido se necessário. Não se esqueça que o seu foco estará sempre em começar o ano no azul e não cometer os mesmos erros dos anos que se passaram. Negocie suas dívidas, zere suas pendências e não fique mais inadimplente com suas contas. Isso deve ser tido como prioridade

De quebra sua pontuação nos birôs de crédito ainda sobem e o sucesso estará cada vez mais próximo. 

Tenha controle de valor:

Mesmo convicto de que agora a mudança está por vir, é extremamente prudente reconhecer as armadilhas e se manter bem longe delas. Tenha o foco certeiro em fazer seu dinheiro render. Não caia nos mesmos erros de antes.

Logo, controlar os gastos, economizar nos supérfluos e gastar só com o que é realmente essencial trará uma relação racional com o dinheiro facilitando assim a sua vida financeira, invista nisso sem pensar duas vezes.

Começar o ano no azul não é tarefa fácil, mas também não é impossível.

Gastos nem tão essenciais assim:

Já reparou que nem todos os gastos tidos como essenciais, não são tão indispensáveis assim? Exemplo: você usa o carro todas as vezes que precisa ir à rua, mesmo com o preço do combustível nas alturas. Mas a padaria e a farmácia são destinos bem próximos. Que tal experimentar dar uma caminhada pelo bairro? Seu bolso e seu corpo agradecem.

Filtre os gastos pela fatura do cartão de crédito. Assinaturas de vários Streaming que não usamos, Tags de pagamentos automático em filas e pedágios, aplicativos pagos que nem sabemos da existência na loja do celular… Aposto que tem pelo menos uma conta não essencial em débito automático que você não se lembraria de prontidão.

Portanto, faça a impa e enxugue esse cálculo o máximo possível, sendo bem criterioso e radical com a meta.

Tenha consciência e não cometa os mesmos erros:

“Dinheiro na mão é vendaval…”

Final do ano é sempre época de muitas promoções, muita oferta, coleções novas de produtos, troca de estação e por aí vai… Sempre que aquela blusinha na vitrine te chamar a atenção, se pergunte: “Eu quero mesmo este produto ou estou sendo induzida a comprar? Eu preciso mesmo desta peça? Vai fazer falta se eu não levar?”. Nessas horas é importantíssimo ser franco consigo mesmo.

Faça alguma outra coisa por alguns minutos, se a vontade persistir e o coração teimar, volte para a loja e veja realmente se a compra faz sentido e é um bom negócio para você.

OBS: Leve em consideração as formas de pagamento disponíveis.

Nem tudo estará ao seu alcance:

Por mais organizada que suas finanças estejam sendo – infelizmente – imprevistos acontecem. Não estamos livres de alguma emergência médica ou uma falha em algum eletrodoméstico essencial para o bom funcionamento de nossa rotina. Tenha em mente que, guardar um espaço em seu planejamento financeiro para imprevistos que lhe custarão a mais no orçamento mensal, será uma ótima saída para possíveis dores de cabeça. 

Ou seja, ao começar a organizar suas finanças, é imprescindível estabelecer uma reserva de emergência antes de iniciar em outros tipos de investimentos. Será o melhor seguro que você poderá fazer consigo mesmo. Além disso é o ponto de partida para ser um bom investidor e ter sucesso a longo prazo.

Guarde e/ou invista:

Essa é a máxima de quem já sabe que está chegando aonde deseja!

Anteriormente, falamos da importância de uma reserva para possíveis emergências, porém lembre-se que o hábito de poupar dinheiro deve ser CONSTANTE e andar lado a lado com os outros. Será ele que te trará a tão esperada e sonhada estabilidade financeira.

Além de guardar, procure começar a investir. Existem várias modalidades de investimentos, com riscos altos e baixos, com retorno de curto, médio e longo prazo. Não importa se com muito ou pouco: comece. Trace o seu perfil de investidor ou contrate alguém para lhe auxiliar. Seu futuro agradecerá.

Agora que você descobriu como começar o ano no azul, não perca tempo!

Este é o nosso presente de início de ano pensando especialmente no seu bolso. O caminho que traçar agora poderá render resultados inimagináveis. Aproveite nossas dicas, não cometa os mesmos erros e comece o seu ano no azul.

Curtiu o conteúdo? Para ficar por dentro do assunto e ganhar mais presentes como este, continue acompanhando o nosso blog!